Milão é uma das capitais mundiais da moda e foi precisamente no âmbito da Milan Fashion Week que esta cidade italiana ganhou ainda mais glamour, aquando da segunda edição da Calzedomania. Estamos a falar do evento de apresentação de novidades da Calzedonia, que decorreu no MiCo – o Centro de Congressos de Milão, esta terça-feira, 19 de setembro, e ao qual a MAGG não faltou.

A apresentação da nova coleção de outono/inverno da marca italiana foi mais do que um simples evento: foi uma festa imersiva, com muita música e espetáculos sensorialmente apelativos à mistura, que serviu de celebração às pernas de todas as mulheres que, diariamente, desfilam com o ex-líbris da marca nas pernas (os collants, diga-se).

A passerelle do evento, a par das celebridades internacionais de renome, como Alessandra Ambrosio, Ashley Graham e Leighton Meester, encheu-se de caras bem conhecidas do público português, que se afiguraram como autênticos expositores (bem estilosos, por sinal) das novidades da marca italiana. 

Como não podia deixar de ser, a MAGG aproveitou a ocasião para falar com algumas das fashionistas portuguesas sobre moda e estilo. Entre risos e boa disposição, Catarina Maia, Mafalda Castro, Liliana Filipa e Sofia Ribeiro revelaram, entre muitas coisas, o que é ser uma mulher Calzedonia, bem como algumas dicas de estilo, tendo até levantado a ponta do véu em relação às tendências de que mais são adeptas.

Para Mafalda Castro, o clássico nunca sai de moda

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Milan Fashion Week - Womenswear Spring/Summer 2024 CALZEDOMANIA (Photo by Daniele Venturelli) créditos: 2023 Daniele Venturelli

Tendências? Há muitas. Aliás, graças ao advento das redes sociais, somos confrontados com uma nova todos os meses, semanas e, por vezes, diariamente. Contudo, para Mafalda Castro, não há nada que mais poderoso do que peças clássicas, um princípio que admite ser aplicável à Calzedonia também.

"O clássico é o que se destaca, pelo menos, para mim. Quando pensamos em algo de que precisamos mesmo, que é uma necessidade, vamos à Calzedonia – aos básicos, àquilo que faz parte do guarda-roupa cápsula", afirmou a apresentadora, não descurando que a marca italiana também tem peças mais irreverentes, que nem todos se atrevem a usar.

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Segundo a mesma, é o caso dos collants com apliques brilhantes que elegeu para o evento, que fazem parte do manancial de peças que achava que nunca iriam casar com o seu estilo pessoal. "Surpreendi-me a mim própria", frisa, ao mesmo tempo que incentiva ao uso de peças fora da caixa. "Acho que quando usamos uma coisa que, às vezes, é um bocadinho fora da nossa zona de conforto, pode acabar por funcionar super bem", afiança.

Mafalda Castro deixa ainda patente uma crença: que a Calzedonia torna as tendências acessíveis e usáveis no dia a dia – aliás, mais do que isso, mudou o paradigma no que ao uso dos collants diz respeito. "A Calzedonia faz esse caminho muito bem. Começa por acompanhar-nos desde o início, desde a nossa adolescência, e depois começamos a perceber que conseguimos ir um bocadinho além dos collants pretos e torná-los num acessório – e, de repente, tornam-se a peça chave de um look", conclui.

"Temos de nos sentir bem connosco próprias", diz Catarina Maia

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Milan Fashion Week - Womenswear Spring/Summer 2024 CALZEDOMANIA (Photo by Daniele Venturelli) créditos: 2023 Daniele Venturelli

No meio de uma maré negra de looks, Catarina Maia primou pelo arrojo, pela cor e, sobretudo, pela diversão. Isto porque, de acordo com a própria, está a caminhar para uma fase em que "arriscar um bocado mais nos looks" que usa para grandes eventos está a começar a fazer parte do seu ADN.

"Sinto que [usar looks mais arrojados] pode fazer-me destacar de alguma forma, porque também tenho começado a trabalhar mais a minha imagem nesse sentido", confessa. Desta vez, foi pela cor do blazer oversized que se destacou, bem como pelo brilho das meias com que o conjugou – e acredita que essa é uma das tendências que vamos poder ver no futuro dos collants.

"Acho que, neste momento, é mesmo uma peça que pode fazer todo o look", aponta. "Podes estar de preto, podes estar [num look] monocromático, mas metes uma meia com um brilho espetacular e isso faz-te o look", reitera, não descurando a confiança como o fator mais importante de qualquer visual.

"Temos de nos sentir bem connosco próprias, para depois usarmos o que quer que seja e nos sentirmos bem com aquilo que estamos a usar", continua, acrescentando que uma mulher Calzedonia tem de ter "garra, de agarrar a vida com meia, sem meia, e querer desbravar mundo".

Liliana Filipa diz que as flores não serviram apenas para a primavera

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Milan Fashion Week - Womenswear Spring/Summer 2024 CALZEDOMANIA (Photo by Daniele Venturelli) créditos: 2023 Daniele Venturelli

No look de Liliana Filipa, o nosso olhar até pode ser imediatamente desviado para o vestido de tule preto que elegeu, pautado pelos folhos assimétricos, que conjugou com um colar de pérolas quilométrico – mas, de acordo com a influenciadora, os collants são a peça-chave do seu visual.

Não é de espantar, se tivermos em conta o potencial que reconhece à marca italiana no ramo da legwear. "A Calzedonia consegue sempre inovar dentro do que são os collants. Conseguem sempre surpreender com padrões, texturas, com frases bonitas", começa por explicar, acrescentando que, no seu caso, a predileção com o padrão floral é que esteve na génese do look.

"São bastante ousados, românticos e conseguimos criar looks incríveis", explica a influenciadora, que não deixa de salientar que "a renda e os motivos florais" são tendências de que é bastante fã atualmente (e que deverão subsistir até aos dias frios que se avizinham). "As flores já vêm desde a última estação – na primavera e no verão usámo-las bastante, portanto vamos acabar por transportá-las para o inverno", conclui.

Sofia Ribeiro aprecia o facto de a moda não ser "estanque"

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Milan Fashion Week - Womenswear Spring/Summer 2024 CALZEDOMANIA (Photo by Daniele Venturelli) créditos: 2023 Daniele Venturelli

Segundo Sofia Ribeiro, vivemos "num mundo de possibilidades", no qual "a piada é sermos muitas coisas". E da mesma forma que somos múltiplos, também a moda o é. Por isso, para a atriz, ainda que as tendências sejam úteis para podermos averiguar o que está na berra, o truque é que não façamos destas regra, se assim não quisermos.

"Eu acho que as tendências servem para nós vermos o que é que, de facto, diz a moda, mas eu acho que elas servem para depois adaptarmos [essas tendências] a cada um de nós e a como é que estamos", esclarece. E acredita que isso é o que acontece na marca italiana, especialmente tendo em conta que esta tem o poder de abranger vários públicos.

"Eu acho que a Calzedonia é uma marca muito transversal, que fala para todas as mulheres. Há forma de todas as mulheres se encaixarem neste mundo tão diversificado da Calzedonia", frisa, acrescentando que também ela é "todas essas mulheres". 

É esta a razão que acaba por levá-la a afirmar que a marca, detida por um grupo com o qual já colaborou anteriormente, se alinha plenamente com o seu estilo pessoal. "Eu enquadro-me na perfeição [na Calzedonia], porque eu tão depressa sou a mulher mais da calça de ganga, dos ténis, com o cabelo mal amarrado, como gosto de ter uma meia de rede bonita, num vestido bonito, como é o caso [deste evento]", conclui.