Já está na hora de falarmos da saúde digestiva sem tabus, não? Ainda que não seja a conversa mais glamorosa de sempre, precisamos de conversar abertamente sobre alguns tópicos que nos podem poupar muitas dores de cabeça (e de barriga também).

Na quinta-feira, 21 de setembro, a MAGG marcou presença na talk organizada pela Activia, a marca que há mais de 30 anos promove a boa saúde digestiva dos portugueses. O evento aconteceu no Memmo Hotel, no Príncipe Real, e foi moderado por Helena Bento e Joana Pereira Bastos, autoras do podcast “Que voz é esta?”, mas contou ainda com a presença da médica Margarida Santos, especialista em medicina geral e familiar, Pedro Stürken, instrutor de yoga e coach em saúde e bem-estar, e Cláudia Vieira, apresentadora de televisão e embaixadora da marca.

Nesta conversa intimista, que teve como tema a importância da saúde digestiva, desvendaram-se alguns segredos para assegurar o seu bom funcionamento. Afinal, o que é que tem implicações no nosso intestino? A resposta está apenas no que comemos? Foi isso que se discutiu e agora contamos-lhe tudo.

“O bem-estar físico e psicológico são indissociáveis”

A saúde digestiva é muito mais do que a ausência de dores de barriga. Podemos dizer que é um pilar estruturante da saúde como um todo. “O que talvez seja menos conhecido é o papel central que também desempenha no bem-estar psicológico e na saúde mental”. Foi por este tópico que Joana Pereira Bastos deu início à conversa.

Sabia que no aparelho digestivo há um sistema nervoso composto por milhões de neurónios que estão em comunicação permanente com o nosso cérebro? A explicação foi dada pela médica Margarida Santos que começou por dizer que “o nosso intestino fala muito bem”. É verdade que, quando ficamos nervosos, geralmente sentimos uma mudança na digestão e no bem-estar em geral, certo? Algumas pessoas começam a comer mais, outras deixam mesmo de comer. Isto só tem uma explicação: “o bem-estar físico e psicológico”, explicou a médica, “são indissociáveis”.

Então, mas o que é que podemos fazer quanto ao stresse? Não dá para, simplesmente, deixarmos de nos sentir nervosos, correto? Bem, isso é verdade, mas podemos sempre aplicar algumas técnicas que nos ajudem a relaxar. E, como explicou Pedro Stürken, há tanto uma maneira física como uma maneira psicológica de nos sentirmos mais calmos.

Fisicamente, podemos optar por técnicas como o yoga, que tem “uma componente de relaxamento muscular e de controlo da respiração”, esclareceu Stürken. E adotar práticas simples como uma caminhada e uns alongamentos pela manhã para “desbloquear” o corpo. Sabe quem é que considera esta rotina matinal sagrada? Cláudia Vieira. A apresentadora confessou em entrevista à MAGG que, apesar de acordar extremamente cedo – pelas seis e meia da manhã -, é uma apaixonada pelo nascer do sol e não dispensa um passeio matinal com a sua cadela.

Ao fim do dia, complementou o coach, é essencial que façamos algum tipo de atividade física, especialmente se temos um trabalho que nos obriga a passar muitas horas sentados.

Psicologicamente, um dos passos mais importantes é “estarmos conscientes”. De quê? Do nosso corpo. É aqui que entra o mindfulness, que em português se pode traduzir para “atenção plena”. Ao estarmos conscientes do que se passa no nosso corpo e na nossa cabeça conseguimos identificar mais facilmente, por exemplo, o que é que nos dói, onde é que temos mais restrição de movimentos ou até mesmo que alimentos é que nos causam má disposição e inchaço.

Isto quer dizer que devemos ter atenção a todos os sinais que o corpo nos dá. Até porque alguns justificam uma ida ao médico, referiu Margarida Santos. “Há alguns sinais de alarme que nos devem fazer procurar ajuda médica rápida, nomeadamente uma perda de peso muito intensa, uma perda de apetite e às vezes coisas de saúde mental também – a pessoa sentir-se desmotivada”, por exemplo.

E o inchaço? Ficámos a saber que não é normal. Depois de comermos algo, não se deve sentir a “rebentar”. Isto quer dizer que o inchaço é grave? Não necessariamente, mas é razão suficiente para marcar uma consulta e falar com o seu médico, até porque pode ter alguma intolerância e precisar de fazer algumas alterações na sua alimentação.

“O maior truque é não estar sempre a tentar resistir”

A agitação e o stresse a que, enquanto sociedade, estamos sujeitos, pode causar distúrbios na nossa alimentação. Podemos cair na tentação de comer um snack menos saudável, saltar refeições ou não comer de todo. Mas deve-se mesmo batalhar contra isto? Com cuidado, porque “a restrição pode levar à compulsão”, referiu a médica. Portanto, o foco deve estar numa alimentação simples. Em vez de um snack ultraprocessado rico em açúcares e gordura, porque não optar por um iogurte e uma fruta? Só tem vantagens. Até porque, explica Margarida Santos, escolher alimentos mais simples que estão connosco desde sempre e ao alcance de qualquer pessoa, “acaba muitas vezes até por ser mais prático e barato”.

Nas suas palavras, “o maior truque é não estar sempre a tentar resistir”.

Se pontualmente o corpo “pede” um chocolate ou um bolo, provavelmente é porque, naquele momento, “precisa disso”. Sempre com equilíbrio, claro. “Estando conscientes”, reforça Margarida Santos, “de que às vezes estamos só a ser preguiçosos e a optar pelo caminho mais fácil e devemos fazer um esforço para contrariar isso”.

O corpo tem sempre razão

“Faço questão de me ouvir. Faço questão de ouvir o meu corpo”. As palavras assertivas, e ditas com propriedade, são de Cláudia Vieira. A embaixadora da marca insiste na ideia basilar de que “temos de nos conhecer” dia após dia.

“Não sei o que é fazer uma dieta. Sim, sou uma sortuda geneticamente, não tenho tendência a engordar, mas tenho retenção, tenho tendência a inchar se não ingerir os alimentos que acredito serem os certos para mim, se não tiver as atividades certas”, confessou. Contudo, diz que não se priva de comer alimentos considerados “menos saudáveis”.

“Se me apetecer comer um croissant de chocolate que me apetece [comer] muitas vezes, não deixo de o fazer”, disse-nos entre risos. O segredo, nas suas palavras, está na adoção de “uma forma de estar equilibrada” já que vai ao ginásio entre 4 a 5 vezes por semana e tem bastante cuidado com a alimentação.

“Os Activia fazem realmente parte da minha alimentação”. A apresentadora explicou que já era consumidora dos produtos da marca, “muito antes de ser embaixadora”. “Realmente [os produtos da Activia]  resultam, pelo menos no meu caso resultam”, complementou.

A saúde mental também mexe com a nossa barriga. “Há alguns sinais de alarme que nos devem fazer procurar ajuda médica”

Mas que produtos? E como é que se inserem na sua rotina? À MAGG, Cláudia Vieira explicou que não dispensa os Activia ao pequeno-almoço. E até nos deu a receita. Numa taça junta iogurte natural, mistura meio iogurte líquido da gama triplo 000%, aveia, sementes e fruta aos pedaços. E já está. A apresentadora explicou que é daquelas pessoas que “acorda sempre com fome” e garantiu que este pequeno-almoço a “satisfaz mesmo”.

Mas e se for uma pessoa que não gosta de tomar o pequeno-almoço? Tem um problema? Deve obrigar-se a comer? A resposta de Margarida Santos é assertiva: não.

Isto porque “o corpo tem sempre razão”. Se comer de manhã o deixa maldisposto, não deve insistir. Pode levar uma peça de fruta, um iogurte e um pão e come a meio da manhã, quando o corpo já estiver disposto a comer.

Activia. “De A a Z - sentires-te bem começa por dentro”

No fim do evento, ficámos a conhecer o novo posicionamento da Activia. “De A a Z- sentires-te bem começa por dentro” é uma forma de transmitir aos consumidores que a saúde digestiva não se resume ao trânsito intestinal ou ao inchaço, mas é muito mais abrangente.

Um sistema digestivo e intestinal saudável, é meio caminho andado para nos sentirmos bem no nosso corpo. E é aqui que entram os novos produtos da marca, essenciais para quem está a começar a jornada de se tornar mais saudável. Em primeiro lugar, não podemos deixar de falar da renovação da gama de iogurtes líquidos Triplo 000%, com tem três novos sabores – aveia e nozes, ananás e cereais. E este trio, dispensa apresentações quanto aos seus benefícios, que são claros e bem simples de explicar: não têm açúcares adicionados (contém apenas os naturalmente presentes), não têm lactose, e são livres de matéria gorda.

A grande novidade da tarde foi o anúncio da nova gama de Kefir da Activia. O kefir é conhecido pela sua diversidade de fermentos, leveduras e probióticos* – microorganismos vivos que quando consumidos em quantidades adequadas exercem um benefício sobre a saúde.

“Muitas vezes é melhor optarmos por um consumo regular destes alimentos fermentados [como o kefir], do que de tomarmos suplementos que não sabemos se têm as doses específicas e os microorganismos que precisamos”, esclareceu Margarida Santos.

E quem já provou kefir sabe que é praticamente um iogurte, mas bem mais pesado e com um sabor bastante intenso. Que, sejamos honestos, não é para todos os gostos. E a boa notícia está aqui: com uma fórmula única, o exclusivo Kefir de Activia tem um sabor leve e suave, super fácil de se apaixonar à primeira tentativa.

Neste momento o kefir natural já está à venda nos supermercados e podemos revelar que o novo sabor de kefir – de mirtilo – chega ao mercado já no próximo mês.

*Activia contém as culturas vivas do iogurte que são probióticos porque melhoram a digestão da lactose do produto em indivíduos com dificuldades de digestão da lactose. Activia contém cloreto presente de forma natural, que provém de sais minerais e que contribui para uma digestão normal através da produção de ácido clorídrico no estômago. Deverá ser consumido integrado numa alimentação e estilo de vida saudáveis.