Mesmo que já tenham passado quase três anos desde a entrevista bombástica que os duques de Sussex deram a Oprah, parece que as polémicas à volta deste momento continuam a dar pano para mangas. É que há uma nova obra biográfica que diz que a rainha Isabel ficou furiosa com as declarações públicas de Harry e Meghan em relação ao nome da filha mais nova do casal. Nós explicamos.

Na nova biografia do novo rei de Inglaterra, intitulada "Charles III: New King, New Court. The Inside", o autor, que é jornalista do "Daily Mail", Robert Hardman, diz que a antiga rainha do Reino Unido ficou furiosa quando o neto disse que a avó tinha dado a sua benção para chamar à filha mais nova Lilibet, que é uma das alcunhas pela qual a monarca sempre foi conhecida, segundo essa mesma publicação.

Aliás, um membro da equipa de Isabel II disse que esta estava "mais zangada do que alguma vez" a havia visto, avança ainda o "Daily Mail". Isto terá acontecido depois de o duque e a duquesa de Sussex terem afirmado publicamente que não teriam usado a alcunha privada se a monarca não tivesse mostrado o seu apoio em relação a esta decisão – algo que não aconteceu.

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No rescaldo deste episódio, o casal até obrigou os seus representantes legais – a firma de advogados Schillings, diga-se – a enviar comunicados aos órgãos de comunicação social, nomeadamente para a BBC. Nesta missivas, Harry e Meghan explicavam que as alegações de que não pediram permissão a Isabel II eram falsas, difamatórias e que não deveriam continuar a ser veiculadas.

Além disso, a narrativa do par não combina com aquela que foi transmitida pelo Palácio de Buckingham. É que, ainda de acordo com o "Daily Mail", os duques de Sussex entraram em contacto com a casal real para sustentarem a sua versão dos factos, algo que lhes foi recusado pela mesma.

Foi nesta mesma obra que o jornalista britânico revelou que a rainha Isabel II escreveu duas cartas antes de morrer, a 8 de setembro de 2022. Uma tinha como destinatário o seu filho, o rei Carlos III, e a outra era destinada a um confidente próximo, o seu secretário privado, Edward Young. O conteúdo dessas cartas não foi, até ao momento, tornado público.