É o adeus definitivo às toalhistas desmaquilhantes. A Garnier, que nos últimos anos se tem afirmado como uma marca cada vez mais sustentável, parou de produzir este produto a nível mundial e o mesmo vai desaparecer das lojas em 2023.

Experimentámos os discos eco da Garnier para retirar a maquilhagem. Será que funcionaram?
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"Já parámos a produção a nível mundial e, neste momento, estamos apenas a escoar stock", diz André Albarran, diretor geral da Garnier de Espanha e Portugal, à MAGG, durante um evento de apresentação das novidades da marca em Madrid, esta quarta-feira, 7 de junho. Assim, é possível que ainda encontre algumas unidades de toalhitas à venda, mas apenas até ao stock previamente encomendado pela lojas terminar.

Toalhitas
A Garnier já parou a produção das toalhitas desmaquilhantes.

A razão? Muito simples: a pegada ambiental que as toalhitas desmaquilhantes deixam, refere André Albarran, o que vai completamente contra os valores defendidos pela Garnier, que, nos últimos anos, se tem afirmado como uma marca ecológica, sustentável, que não testa em animais e que quer alcançar "a máxima eficácia, com mínimo impacto ambiental".

Para além desta razão, esta não é a forma mais eficaz ou saudável de limpar a pele do rosto. As toalhitas deixam muitos mais resquícios de maquilhagem e impurezas com uma só passagem quando comparadas com uma limpeza com discos e água micelar, agridem as pestanas na limpeza dos olhos, e deixam o rosto ressequido.

Atualmente, existem vários produtos no mercado dedicados à limpeza com componentes de hidratação para cuidar do rosto enquanto o limpa, das águas micelares às espumas, sem esquecer as formulações em gel ou em creme.