A livraria Buchholz, uma das mais emblemáticas do nosso País, reabriu esta quinta-feira, 28 de setembro, depois de ter encerrado para obras durante uma temporada. Agora, conta com algumas mudanças, reunindo livros, música, arte e eventos no mesmo espaço.

Buchholz celebra 80 anos de história, tendo sido fundada em 1943 pelo alemão Karl Buchholz que trouxe os melhores livros estrangeiros para Portugal. Apesar de ter aberto inicialmente na Avenida da Liberdade, em 1965 mudou-se para a Rua Duque de Palmela, mas fechou em 2009 depois de ter declarado insolvência.

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O espaço foi comprado pelo grupo Leya que lhe deu uma nova vida, reabrindo em 2010 no mesmo local. Agora, após algum tempo encerrado para obras, reabre no ano em que comemora 80 anos e com algumas mudanças. Buchholz está “renovada por fora e revitalizada por dentro” e tem “uma nova vida”.

Como tal, a nova livraria vai receber exibições temporárias, tem uma zona dedicada à música e também vai programar eventos. Nas exposições permanentes, mostram alguns objetos de trabalho de alguns dos autores portugueses (e não só) mais importantes dos últimos 50 anos e ainda tem um espaço dedicado à fundação das Publicações de Dom Quixote, agora do grupo Leya.

Além disso, ainda há cadernos de notas, máquinas de escrever, cartas, fotografias e mapas narrativos. A cave da livraria também foi transformada num espaço musical, estando dedicado à venda de discos e de livros sobre música.

Para comemorar o seu regresso, marcaram presença no dia de abertura vários convidados, como os políticos Paulo Portas e Jaime Gama, o psicólogo Daniel Sampaio, o editor Zeferino Coelho, a jornalista Cândida Pinto e o diretor de marketing da editora Pedro Sobral.