Com a morte de Isabel II e a abdicação ao trono da rainha Margarida II da Dinamarca, cujo anúncio aconteceu no último domingo do ano passado, 31 de dezembro, e que será levada a cabo a 14 de janeiro, estamos a chegar ao fim de uma era. Dizemos isto porque, nos próximos anos, grande parte dos países europeus já não terão mulheres enquanto suas chefes de estado.
Por exemplo, quando a rainha Isabel II morreu, a 8 setembro de 2022, quem lhe sucedeu o seu filho, atualmente conhecido como Carlos III, que ascendeu ao trono a 6 de maio do ano seguinte. O mesmo acontece com a rainha Margarida II da Dinamarca, que, após sair do cargo no dia em que completa 52 anos de reinado, será substituída pelo filho, o príncipe herdeiro Frederik.
No entanto, daqui a alguns anos, e graças às mudanças na lei sálica, que ditava a exclusão das mulheres da sucessão ao trono, as monarquias europeias vão voltar a ter uma maior presença feminina. Ainda que demore alguns anos para isso acontecer efetivamente, a verdade é que há seis mulheres a ser preparadas para desempenhar os seus futuros papéis de monarcas reinantes.
Aquela que deverá ser a primeira a tornar-se rainha é Victoria da Suécia – isto porque o seu pai, o rei Carlos Gustavo, já tem 77 anos. Em Espanha, também é uma mulher a assumir-se como a primeira na linha de sucessão ao trono: Leonor, a princesa da Astúrias, que deverá suceder a Felipe VI, o atual rei de Espanha.
O mesmo acontece com a duquesa de Brabante, a filha mais velha do rei Filipe da Bélgica. Atualmente com 22 anos, Elisabeth tornou-se a primeira na linha de sucessão ao trono depois de o seu avô, o rei Alberto II, ter abdicado a favor do filho, em julho de 2013. E não esquecendo a princesa Catharina-Amalia dos Países Baixos, a filha mais velha do rei Guilherme Alexandre, que ascendeu ao trono também em 2013.
Numa segunda geração de monarcas (no feminino), encontra-se ainda Estelle, a filha da futura rainha da Suécia, que é a segunda herdeira do trono. Já na Noruega, é Ingrid Alexandra que será, um dia, rainha do país – algo que só acontecerá após o seu pai, Haakon, de 50 anos, subir ao trono. Atualmente, o monarca daquele país nórdico é o rei Harald V, de 86 anos, que está no trono desde 1991.
