Beyoncé está a dar a volta ao mundo com a sua mais recente digressão, Renaissance Tour. Apesar de, onde quer que vá, os fãs serem levados à loucura, houve um país em particular que não ficou muito contente com a sua passagem: a Suécia. Isto porque há quem culpe a cantora pela subida dos preços em estabelecimentos como restaurantes e hotéis.

Depois dos concertos da artista em Estocolmo, a capital da Suécia, que decorreram a 10 e 11 de maio, Michael Grahn, economista-chefe do Danske Bank, recorreu ao Twitter para lançar esta farpa à cantora. "O início da digressão mundial da Beyoncé na Suécia parece ter influenciado a inflação de maio", escreveu.

De acordo com o economista, o valor da subida de preços é "incerto". Contudo, deixou um palpite, dizendo que os concertos terão, muito provavelmente, resultado no aumento geral da taxa de inflação, que era de 9,7%, em cerca de 0,2%, o que corresponde a dois terços dos 0,3% para os quais os hotéis e restaurantes contribuíram, segundo a "Sky News".

Michael Grahn, em conversa com o "Financial Times", frisou que esta subida é "surpreendente" e algo que a Suécia nunca tinha experienciado anteriormente. Mas é expectável que os efeitos do aumento dos preços desapareçam este mês – apesar de haver algum receio de que, aquando do regresso da cantora ao país no final de junho, volte tudo ao mesmo.

Mas o economista não é o único a falar do "efeito Beyoncé". A "Visit Stockholm", guia oficial da capital sueca, atribuiu a elevada afluência de turistas e a lotação excessiva dos hotéis à passagem da cantora pelo país. Num e-mail enviado ao "The Washington Post", a organização afirmou que norte-americanos, alemães e ingleses foram quem teve impacto nas reservas dos hotéis de Estocolmo.

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Uma coisa é certa: inflação à parte, Beyoncé vai conseguir encher os bolsos com esta digressão. De acordo com a "Forbes", poderá angariar mais de dois mil milhões de dólares, ainda que a publicação admita que esta estimativa é baseada em "suposições mais otimistas".