O Palácio de Versalhes não é local de boas memórias para reis e rainhas mas, ao contrário de Luís XVI e Maria Antonieta, Carlos e Camilla saíram do imponente monumento francês de cabeça erguida (e intacta). É que os últimos reis a habitar o imponente palácio dos arredores de Paris, no século XVIII, foram executados na guilhotina antes da revolução francesa e do fim da monarquia.

Voltando ao presente, a rainha Camilla homenageou a alta costura francesa, ao escolher uma criação da casa Dior (fundada em 1947 por Christian Dior) para o jantar de Estado, oferecido pelo presidente francês Emmanuel Macron esta quarta-feira, 20 de setembro.

O vestido, em crepe de seda azul-escura, complementado com uma capa no mesmo tecido, foi concebido pela designer Maria Grazia Chiuri, diretora criativa das colecções femininas da Dior. Camilla homenageou ainda a rainha Isabel II, usando o conjunto de colar e brincos de safiras e diamantes, duas peças oferecidas pelo rei Jorge VI à filha.

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Esta quinta-feira, 21, o rei Carlos III discursou no senado francês, tornando-se o primeiro monarca da História a falar na casa da democracia gaulesa. Carlos III agradeceu as mensagens de condolências do povo francês relativamente ao primeiro aniversário da morte da mãe, a rainha Isabel II, e enalteceu os laços que unem o Reino Unido e França, dois países "que amam a liberdade".