Foi detetado um caso importado de sarampo na região de Lisboa e Vale do Tejo na quarta-feira, 10 de janeiro, tal como a Direção-Geral de Saúde (DGS) confirmou. Até ao momento foi o único caso detetado, tratando-se de uma criança de 20 meses não residente em Portugal e não vacinada.

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“A criança está internada, clinicamente estável, prevendo-se a alta para os próximos dias”, refere a DGS em comunicado, informando que “está em curso uma investigação detalhada da situação que inclui a recolha de informação clínica, laboratorial e epidemiológica do caso, a investigação da sua origem, a identificação dos contactos próximos na comunidade e a aplicação das medidas de controlo adequadas”.

Além disso, a DGS alertou para o facto de o sarampo ser “uma das doenças infeciosas mais contagiosas” e poder provocar “doença grave em pessoas não vacinadas”. A vacinação é “a forma mais eficaz de proteção contra a doença”.

Ainda, explicou que o vírus do sarampo “é transmitido por contacto direto através de gotículas infeciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra” e que os sintomas aparecem “geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada”, começando “habitualmente com febre, erupção cutânea”, “tosse, conjuntivite e corrimento nasal”.