Durante um dia de trabalho que parecia normal, uma mulher acabou por morrer de forma repentina num escritório de um call center, em Madrid, em Espanha. Contudo, o caso tornou-se ainda mais insólito quando os trabalhadores que operavam ao lado da mulher receberam ordens para continuar a trabalhar, mesmo com o cadáver na sala.

O caso aconteceu neste mês de junho e segundo a Confederación General del Trabajo de Telemarketing, a associação que representa os trabalhadores ligados a este setor, a mulher encontrava-se inanimada, tendo sido um colega a segurá-la para que não caísse da cadeira. Foram depois feitas manobras de reanimação, sem sucesso.

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Esta associação chegou até ao local depois de terem sido informados que os trabalhadores continuavam a desempenhar as suas funções, conforme tinham sido avisados pelos responsáveis da empresa.

“Quando entramos no edifício tudo parecia um filme de terror. Ao lado da nossa colega, alguém atendia uma chamada. O trabalho continuou como se nada tivesse acontecido”, referiu um elemento da associação após ter-se dirigido até ao local, citado pela SIC Notícias.

Mais tarde, a Confederación General del Trabajo de Telemarketing acabou por emitir uma nota que condenava as ações tomadas pela empresa. “Manifestamos o nosso repúdio aos responsáveis da Konecta. Falharam na humanidade, empatia e respeito”, pode-se ler numa publicação feita no site da associação.

Quanto à empresa, que faz parte do grupo Konecta, apenas alegou que não podiam parar, pois os serviços que desempenha são considerados como “essenciais”.