Lucinda Hart é uma escritora de 47 anos que está a deixar a internet em polvorosa com as suas teorias educacionais, revelou o jornal "Daily Mirror", de Inglaterra. Esta mulher, mãe de duas filhas, Rafi, 9 anos, e Aelfrida, 6, deixa que as filhas usem todo o tipo de linguagem quando estão em casa, incluindo os piores dos palavrões, e acha que isso é uma coisa muito positiva. A única regra, que ela diz que é cumprida pelas crianças, é a de que usem um tipo de linguagem diferente quando estão fora de casa ou na escola. E, de acordo com a mãe, elas não falham nisso.

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“Eu não censuro as palavras das minhas filhas. Não é para isso que serve a linguagem. Eu amo a linguagem, e é natural que se digam asneiras. As meninas podem-me dizer 'vai-te foder, mãe'. Eu apenas lhes digo para nunca fazerem esse tipo de comentários a outras pessoas”, defende Lucinda.

Esta escritora “odeia” eufemismos e ensina as filhas tudo sobre o seu corpo desde muito pequenas, utilizando os termos corretos, revela o "Mirror". “Não vou inventar palavras. A anatomia é linda. Elas dizem vagina e pénis. Elas sabem sobre óvulos e esperma desde tenra idade”.

Lucinda conversa com as filhas sobre a linguagem para as ajudar a que se sintam à vontade com as palavras. “Tive uma conversa com Rafi sobre a palavra 'fuck' ('foda-se') e as origens da palavra. Mas ela já é uma escritora incrível e está à vontade com a linguagem”, disse.

A mulher reforça que as filhas conhecem os “limites” e que não dizem asneiras na escola ou à frente de outras mães. “Elas nunca dizem [asneiras] na escola. Se alguma das meninas o fizesse e a escola me chamasse, eu diria ‘desculpe, veio de casa'. Para mim, não é grande coisa. É como usar um pouco mais de pontuação”, explicou.