Um novo Índice de Liberdade Humana, do instituto americano Cato juntamente com o instituto de economia norte-americano Fraser, saiu esta terça-feira, 19 de dezembro. Este nono índice anual utiliza 86 indicadores distintos de liberdade pessoal, económica e humana nas seguintes áreas: estado de direito, segurança e proteção, circulação, religião, associação, reunião e sociedade civil, expressão e informação, relacionamentos, tamanho do governo, sistema jurídico e direitos de propriedade, moeda forte, liberdade de comércio internacional e regulamentação.

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O Índice de Liberdade Humana é o mais abrangente criado até agora, representando 98,8% da população mundial. A liberdade humana deteriorou-se significativamente na sequência da pandemia COVID-19, em que a maioria dos domínios registou uma quebra. Depois de ter caído bastante em 2020, permaneceu baixa em 2021, ano mais recente para o qual existem dados suficientes disponíveis.

Numa escala de 0 a 10, em que 10 representa mais liberdade, a classificação média da liberdade humana para 165 jurisdições caiu ligeiramente, de 6,79 em 2020 para 6,75 em 2021. Assim, 89,8% da população mundial registou uma queda na liberdade humana de 2019 a 2021, com muito mais jurisdições a diminuir (147) do que a aumentar (16) as suas classificações e duas a permanecerem inalteradas.

Os dados mostram que existe uma distribuição desigual da liberdade no mundo, com apenas 13,8% da população mundial a viver no quartil superior das jurisdições do Índice de Liberdade Humana e 37,6% a viver no quartil inferior.

Suíça, Nova Zelândia e Dinamarca encontram-se no pódio do ranking, respetivamente. Já Sudão, República do Iémen e República Árabe da Síria ocupam os últimos lugares. Japão encontra-se em 16.º, Reino Unido e Estados Unidos estão empatados em 17.º, Alemanha está em 21.º e Portugal encontra-se na 23.ª posição. 

Países que ocupam o top 10:

1. Suíça

2. Nova Zelândia

3. Dinamarca

4. Irlanda

5. Estónia e a Suécia (empatados)

7. Islândia

8. Luxemburgo

9. Finlândia

10. Noruega

Países que ocupam os últimos 10 lugares:

155. Argélia

156. Iraque

157. Arábia Saudita

158. Somália

159. República Árabe do Egito

160. República Bolivariana da Venezuela

161. República Islâmica do Irão

162. Mianmar

163. Sudão

164. República do Iémen

165. República Árabe da Síria