É provável que Auschwitz-Birkenau e Amazon não lhe sejam nomes estranhos. Por razões muito distintas: o primeiro é o maior símbolo do Holocausto — o campo de extermínio construído durante a Segunda Guerra Mundial tirou a vida a 1,1 milhões de pessoas — e o segundo é uma das maiores empresas transnacionais de comércio eletrónico dos Estados Unidos. Talvez nunca os imaginasse associados, mas parece que aconteceu — e não pelas melhores razões.

Sobrevivente do Holocausto morre no regresso a Auschwitz
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O Museu de Auchwitz criticou a empresa comercial Amazon por vender enfeites de Natal decorados com imagens do maior campo de extermínio nazi: Auschwitz-Birkenau, na Polónia.

A notícia é avançada esta segunda-feira, 2 de dezembro, pelo jornal britânico "The Guardian". O museu partilhou um tweet com imagens dos itens que a empresa estava a vender, com imagens dos espaços do campo — desde os caminhos de ferro até às barracas onde os prisioneiros viviam. Na publicação, solicitaram à Amazon que removesse os produtos considerados desrespeitosos.

Vender enfeites de Natal com imagens de Auschwitz não parece apropriado. Auschwitz num saca rolhas é bastante perturbador e desrespeitoso”, escreveram.

Após esta publicação, parece que a empresa retirou os produtos do site e um porta-voz da Amazon, como escreve o "The Guardian", afirmou ao jornal "Metro": "Todos os vendedores devem seguir as nossas diretrizes de vendas e os que não o fizerem estarão sujeitos a ação, incluindo a possível remoção de sua conta. Os produtos em questão foram removidos."

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