Os preços baixos inundaram as lojas dos centros comerciais esta sexta-feira, 29 de novembro, a propósito da Black Friday. Nós também fomos, mas não atrás dos preços. Fomos ver se este é ou não um dia de caos, atropelos e luta pela última camisola M da loja, como nos habituámos a ver nos filmes.
O fotojornalista da MAGG Luís Pereira chegou ao primeiro centro comercial, o El Corte Inglés, pouco depois das 10h. A expetativa seria encontrar corredores cheios, pessoas cheias de sacos nas mãos e uma corrida frenética à procura das promoções. Será que foi assim? Nem por isso.
Estava pouca gente, corredores em silêncio e as pessoas passeavam vagarosamente pelas marcas de roupa e acessórios com preços acima da média. Talvez seja até essa a razão do ambiente calmo. É que apesar dos descontos, os artigos podem não ser acessíveis ao público em geral.
Da Avenida António Augusto de Aguiar, o nosso fotojornalista partiu para o centro comercial Colombo. Aqui sim já havia indícios de algum caos, com roupas amontoadas e muitas pessoas na loja.
As lojas de moda e maquilhagem, como a Zara, a Bershka e a Kiko, estavam cheias já às 11h, mas não faltaram adeptos das tecnologias e artigos de cultura na Worten e na FNAC, onde os produtos da Apple eram alvo de muitas atenções. Na Zara, loja muito requisitada maioritariamente pelo público feminino, as filas de caixa na secção de mulheres chegavam quase até à porta.
Já a H&M e a Pull and Bear foram as lojas onde havia menos pessoas e o ambiente estava mais tranquilo.
Já depois de almoço, seguiu-se o centro comercial Amoreiras que àquela hora já contava com algum movimento (mais do que no El Corte Inglés), sobretudo na loja FNAC, mas ainda assim o fotojornalista da MAGG revela que neste centro comercial estava pouca gente.
Aqui, já não foi possível espreitar para dentro das lojas, já que o controlo era mais apertado e havia um segurança à porta de cada loja — razão pela qual não foi possível captar tantas fotografias.
Mostramos como é que foi a Black Friday em Portugal, numa galeria onde é evidente a tranquilidade dos consumidores.
