Uma ortografia unificada, usada por todos os países de língua oficial portuguesa, onde se incluíam, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe e, mais tarde, a já livre Timor-Leste. Foi esta a intenção por detrás da criação do Novo Acordo Ortográfico de 1990, que só mais de dez anos depois, em 2008, é que viria a ser aprovado por resolução da Assembleia da República portuguesa, tendo sido oficialmente instaurado apenas em 2015, depois de um período de transição de seis anos.

No entanto, políticos, professores, intelectuais ressalvaram — e muitos continuam a ressalvar — que o resultado deste método que visava aumentar o prestigio internacional da língua portuguesa, desvirtuava-a ainda mais.

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À parte disso, a verdade é que o propósito não foi muito bem conseguido, tendo em conta o seu objetivo de unidade. Afinal, hoje existem três normas ortográficas: a portuguesa, a brasileira e a dos restantes países africanos que nunca chegaram a implementar o acordo, apesar de o terem assinado.

Mas é assim que hoje se escreve na maioria dos jornais, canais, revistas, documentos oficiais, livros escolares — sem "p" ou "c" que não se pronunciam; sem hífenes em expressões que sempre nos habituamos a ler e escrever com este tracinho.

Reunimos 20 termos que podem, ou não, ter sido alterados com o Novo Acordo Ortográfico. Teste o seu conhecimento.