Depois de ter criado um império avaliado em mais de 200 milhões de euros, Jamie Oliver declarou insolvência em meados de maio e anunciou o fecho de 24 restaurantes no Reino Unido. Numa publicação partilhada nas redes sociais, o chef britânico mostrou-se "devastado" e "profundamente triste" com o desfecho de um dos seus projetos de vida.

Três meses depois do colapso financeiro, Oliver culpou o Brexit e diz, em entrevista à BBC Radio 4, que as pessoas deixaram de querer jantar fora assim que se conheceu o resultado do referendo de 2016. "O mundo mudou e o mercado começou a ficar muito Uberficado. A competição também sofreu alterações e nós ficámos a parecer menos diferentes."

"A reação deu-se em cadeia, à qual se junta um bocadinho de Brexit e facilmente se percebe que a confiança e os hábitos das pessoas mudaram radicalmente."

O fecho dos 24 restaurantes causou a perda de mais de mil postos de trabalho, mas nem por isso Oliver deixa de referir-se a isso como um "momento fascinante" que lhe permitiu "acalmar, olhar para trás, aprender algumas coisas e ganhar humildade para lidar com a confusão".

8 razões que podem explicar a queda do império de Jamie Oliver
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A verdade é que o grupo de Oliver, que detinha grande parte dos restaurantes, investiu cerca de 14 milhões de euros para tentar reverter uma situação que, na altura, já tinha gerado perdas de mais de 31 milhões.

A queda do império, a que muitas vezes se refere como o projeto de vida, aconteceu durante o aniversário dos seus 40 anos que, conta, ficou "arruinado".

Apesar disso, o chef mantém-se otimista para o futuro. "Tenho a certeza de que aprendi lições muito valiosas que, possivelmente, me vão permitir fazer coisas extraordinárias nos próximos 20 anos e de forma muito diferente", explicou durante o programa de rádio.

No mesmo ano em que foi declarada insolvência, Jamie Oliver comprou uma mansão em Essex por cerca de 6 milhões de euros.

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