Apesar de já haver vários estudos sobre o tema, a ciência conseguiu medir pela primeira vez na história o derretimento dos glaciares subaquáticos. O resultado foi alarmante para os cientistas, que perceberam que estes estão a derreter 100 vezes mais rápido do que aquilo que se pensava.

No estudo publicado na revista "Science", a 26 de julho, revela-se que esta é uma descoberta perigosa, tendo em conta que a velocidade a que os glaciares estão a derreter, combinada com as alterações climáticas, ameaçam uma subida dramática do nível do mar até ao final do século.

97% da comunidade científica acredita nas alterações climáticas. O que defendem os outros 3%?
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Estes números vêm mostrar que as pesquisas feitas em 2014, que revelaram que o derretimento dos glaciares causaram uma subida do nível do mar de 0,7 milímetros por ano e que em 2100 poderia chegar aos 100 centímetros, já estão desatualizados. É que à velocidade com que tudo isto acontece, o nível do mar pode subir muito mais — e muito mais cedo.

Os cientistas querem alertar a população para os potenciais efeitos que a subida do nível do mar pode ter, ainda que nem os próprios consigam ter uma previsão precisa do que vai acontece. O facto de não se poder prever o comportamento humano no que diz respeito ao desafio das alterações climáticas — se as atitudes vão mudar para melhor ou não — e de os modelos para realizar este tipo de estudos serem tão complexos, fazem com que apenas se saiba que a situação é grave, mesmo sem a certeza do quão grave poderá vir a ser. Uma coisa é certa: tanto a vida selvagem como a própria humanidade vão sofrer consequências.

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