No tão conhecido bairro do sexo, ou Red District Light, em Amesterdão, as luzes são de um vermelho fluorescente tão característico que impedem qualquer turista de se sentir perdido.

Aqui há bares, discotecas, sex shops e bordéis com prostitutas a dançar nas montras. A prostituição é legal e nos últimos anos tem atraído cada vez mais turistas ao local, tornando-se num dos principais problemas da região.

Em julho de 2018, Femke Halsema tornou-se na primeira mulher a assumir o cargo de presidente da câmara da cidade. Segundo escreve o jornal britânico "The Independent", Halsema prometeu, logo desde o início da legislatura, combater a "humilhação a que as mulheres estão sujeitas por parte de um grande número de turistas" que anualmente visita o local.

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São cada vez mais os relatos de prostitutas que se dizem assediadas por turistas que não só não têm interesse em pagar pelos seus serviços, como se deslocam até ao Red District Light com o intuito de filmar, rebaixar e humilhar as mulheres — mesmo que seja proibida qualquer captação de imagem no bairro. Esta é uma prática que Femke Halsema considera ser "inaceitável".

Ao "The Telegraph", a governante diz que "para muitos visitantes, as prostitutas acabaram por se tornar em mais uma atração e, em alguns casos, isto gera comportamentos disruptivos e desrespeituosos."

Por isso, estão a ser estudadas possíveis soluções que permitam minimizar o problema. E uma delas passa por tapar com cortinas todas as 330 janelas do bairro do sexo onde estejam mulheres — mas não é a única medida a estar em cima da mesa. 

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Outra das propostas passa por fechar algumas ou todas as janelas do bairro e mudar as mulheres para um local específico, como um hotel apenas para sexo. As medidas vão ser todas discutidas durante o verão para com a possibilidade de entrarem em vigor já no próximo ano.

A discussão surge numa altura em que a cidade já fez saber que, a partir de 2020, todas as visitas guiadas ao Red District Light vão estar proibidas.

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