Depois de anos de tentativas falhadas, Shalina Padmanabha, 33 anos, de Essex, no Reino Unido, finalmente conseguiu engravidar, através de fertilização in vitro. Padmanabha foi mãe durante 7 meses, altura em que matou a própria filha.

Quatro meses depois de ter estado hospitalizada, por ter nascido prematura e com um buraco na cabeça, e de ter sido sujeita a várias cirurgias, a bebé foi para casa. E foi aí que tudo começou. Nasceu em fevereiro de 2017, em junho foi para casa, e em agosto acabou por morrer. A bebé foi para o hospital com várias fraturas no crânio, costelas partidas e sangue no interior dos olhos.

A mãe foi considerada culpada e foi presa depois de o tribunal London Inner Crown Court ter chegado à conclusão de que todas estas lesões tinham sido provocadas por ela. "Porque esta foi uma morte repentina, o corpo da bebé foi sujeito a um raio-X do esqueleto. Esse raio-X mostrou que ela morreu devido a lesões catastróficas na cabeça. O Crown afirma que a arguida, a mãe, foi quem provocou estas lesões", explicou o procurador Tracy Ayling ao "Daily l".

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As lesões duraram quase metade da vida desta bebé, e aconteceram porque Shalina Padmanabha abanava a bebé, apertava-a na zona das costelas, puxava-lhe e torcia-lhe a perna esquerda. Ainda assim, a mãe afirmou em tribunal não saber o que causou o colapso da filha.

Quase dois anos depois da morte da bebé, Shalina Padmanabha foi novamente ouvida em tribunal. Desta vez, depois de 13 horas e 51 minutos de audiência, foram retiradas as acusações de homicídio, no entanto, foi acusada de homicídio involuntário e de crueldade contra alguém menor de 16 anos.