Donald Trump não tem papas na língua. Quando fala, não tem qualquer medo de chocar ou desagradar quem quer que seja, mesmo que depois, demorem meses ou até anos, venha desmentir aquilo que disse com a convição de sempre.

O atual presidente dos Estados Unidos já deu a entender que se podia ter envolvido com a princesa Diana (embora o tivesse negado depois da morte da princesa), chamou desagradável a Meghan Markle e não se cansa de exprimir o seu ódio a determinados jornalistas, especialmente se estes forem associados ao canal noticioso CNN.

Mas Donald Trump não para com as afirmações fortes: na terça-feira, 18 de junho, no evento de lançamento da sua campanha presidencial para 2020 em Orlando, na Flórida, o norte-americano prometeu à audiência que vai curar o cancro, erradicar a SIDA do seu país, bem como "lançar as bases" para uma aterragem das equipas espaciais dos Estados Unidos em Marte.

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O presidente dos Estados Unidos ainda tomou para si os créditos de o país ter atingido níveis baixos históricos de desemprego, bem como o aumento da utilização de fontes de energias renováveis.

Mas também houve tempo para ataques, com Donald Trump a dirigir-se aos "media das fake news", enquanto a audiência do centro de congressos entoava o cântico "a CNN não presta" (no original, "CNN sucks").

"Estas eleições serão o veredicto sobre a nossa vontade de quereremos viver num país em que as pessoas perdem uma eleição, recusam-se a ceder e passam os dois anos seguintes a tentar destruir a nossa constituição e o nosso país", afirmou Donald Trump, numa clara alusão à oposição do partido democrata norte-americano.