Jessica Biel parece ter a vida perfeita. É uma conceituada atriz de Hollywood, é casada com Justin Timberlake e juntos têm um filho de 4 anos, Silas Randall Timberlake. Agora, a discreta atriz norte-americana vê-se no centro de uma polémica sobre a vacinação das crianças.

Segundo uma publicação no Instagram de Robert F. Kennedy Jr., a atriz esteve na Assembleia de Estado da Califórnia reunida com o ativista, que é conhecido pelas suas alegações de que as vacinas não são seguras e que podem prejudicar quem as tome. Os dois tiveram oportunidade para discutir uma proposta de lei sobre vacinação.

Esta proposta de lei visa limitar as exceções médicas no que toca às vacinas, a menos que os pais tenham a aprovação de um médico. A atriz terá reunido com deputados e identificou-se como sendo contra este projeto. A certeza de que Biel seria contra a vacinação foi difundida nas redes sociais e levou a atriz a comentar o sucedido no seu Instagram pessoal.

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“Não sou contra as vacinas – eu apoio o facto de as crianças serem vacinadas como apoio o direito que as famílias têm de tomar decisões medicamente educadas para as suas crianças”, escreveu a mulher de Justin Timberlake nas redes sociais.

“Tenho uns amigos com um filho que tem uma condição médica que justifica esta isenção de vacinas e, se este projeto lei avançar, irá afetar muito a habilidade daquela família em tomar conta da criança. Foi por isso que falei e me identifiquei como sendo contra. Não porque não acredito na vacinação, mas porque acredito em dar os médicos e às famílias a capacidade de tratar os seus pacientes da melhor forma possível”, explicou.

Apesar desta explicação, algumas publicações norte-americanas dão conta que a atriz terá dito na mesma reunião que não aderiu ao plano de vacinação regular para o seu filho uma vez que acredita que as vacinas estão ligadas à doença do filho dos amigos.

Mas esta não é a primeira vez que celebridades mostram a sua posição de dúvida quanto à importância da vacinação. Um dos exemplos mais mediáticos é o do presidente dos Estados Unidos da América que sempre associou a vacinação aos casos de autismo. Anos depois, parece ter mudado de opinião e, na primavera de 2019, Trump voltou a referir-se ao assunto e disse à CNN que as crianças tinham de levar vacinas. “As crianaçs têm que tomar vacinas. Elas são importantes”, disse na mesma altura.