Filmes como "Laranja Mecânica", "2001: Odisseia no Espaço" ou "Nascido para Matar" fizeram de Stanley Kubrick um dos grandes nomes do cinema. No entanto, o que poucos sabem é que a ligação do realizador norte-americano com as artes começou muito antes, em 1945.

Kubrick tinha apenas 17 anos quando assumiu a posição de fotojornalista da revista "Look", que acabara de ser fundada dois anos e que concorria diretamente com outra do mesmo estilo — chamada "Life". Fez reportagens, ouviu histórias e deu-lhes vida através da lente da máquina fotográfica que o acompanhava para onde quer que fosse. 

Uma das reportagens, ainda ao serviço da revista "Look", trouxe-o a Portugal em meados 1948. O ângulo do trabalho era simples: mostrar, através de uma série de fotografias que retratassem a metrópole e a vida urbana portuguesa, a forma como Portugal tinha sido capaz de escapar sem mazelas à Segunda Guerra Mundial.

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O foco principal seria o de fotografar as zonas turísticas portuguesas, mas Stanley Kubrick foi mais longe dando voz a uma comunidade ainda mais vasta de portugueses — dos mais novos aos mais velhos e das várias zonas da periferia.

A curiosidade e a vontade de ir para lá daquilo que lhe pediam, ou do que achavam ser possível, levou o realizador à Nazaré.

Foi lá que encontrou um local, mas também uma comunidade, que o viriam a tornar num dos fotógrafos mais aclamados da revista "Look" — e que levou a que vários outros colocassem Portugal no centro da objetiva das suas lentes.

E as fotografias são incríveis.

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