Fica a cerca de 40 quilómetros de Paris, em França, e celebrou 30 anos de história no final de abril. Falamos de Parc Astérix, o parque temático que coloca os visitantes no centro do conflito entre gauleses e romanos. E todo aquele universo é-nos familiar, até mesmo para quem nunca acompanhou as aventuras de Astérix e Obélix nos livros de banda desenhada.

Ao contrário da Disneyland Paris, um dos maiores pontos turísticos da região, as personagens, as atrações e as ativações especiais do Parc Astérix limitam-se às personagens e ao folclore que, desde 1961, já encheu 37 volumes de história.

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No entanto, os dois parques partilham uma característica fundamental que, de ano para ano, leva a que cada vez mais visitantes os procurem. Referimo-nos ao facto de serem indicados para todo tipo de público — dos mais aventureiros aos mais tímidos, dos fãs incondicionais da história àqueles que não conseguem distinguir o Getafix do Geriatrix.

1. Das montanhas-russas frenéticas aos carrosséis que não passam os dez quilómetros por hora

O primeiro ponto positivo do parque é a possibilidade de escolha. Quer lhe apeteça sentir o coração a saltar pela boca enquanto dá sete voltinhas — neste caso são literais, porque há sete loopings — pela Goudurix, ou prefira apenas ter uma vista panorâmica do parque enquanto anda nos slow rides a mais de dez metros de altura do solo, há de tudo um pouco para garantir que não se aborrece.

As atrações são várias: há carrosséis, barcos, montanhas-russas (com maior ou menor intensidade), rodas gigantes e ativações especiais onde se simula uma viagem de barco pela antiga Gália. Mas há também uma nova atração que permite ver uma aventura diferente das personagens principais da história através da tecnologia 4D.

A montanha-russa Goudurix — onde há sete loopings durante o percurso

E é aqui que vai sentir tudo o que há para sentir na história, como abanões, cheiros e até movimentos estranhos que parecem indicar que há qualquer coisa a movimentar-se junto aos pés da cadeira onde se sentou. Não há, mas é esse tipo de realismo que o parque conseguiu introduzir nesta novidade.

2. O parque é relativamente pequeno e um dia chega para ver tudo

O Parc Astérix é composto por mais de 27 hectares que são preenchidos por 47 atrações. Pode parecer enorme, mas depressa deixa de o ser quando comparado com os 194 hectares da Disneyland Paris — que equivalem a cerca de 194 campos de futebol.

O que é que isto significa, no fundo? Que se só puder visitar o parque durante um dia, não é por isso que a experiência se perde. É que uma visita a começar de manhã e a terminar à noite é mais do que suficiente para ver e experimentar tudo aquilo que o parque tem para oferecer. Além das atrações, há ainda desfiles de personagens que percorrem todo o parque à procura de visitantes para brincar.

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As filas, que existem sempre, não chegam a ser intermináveis como as da Disneyland. Mas se for daqueles que não gosta de esperar, há uma fila especial que, por mais 30€ ao valor do bilhete, lhe permite não estar à espera.

3. Todo o parque é fiel ao universo gaulês — mesmo quando está a dormir

Todo o recinto respeita o ambiente viking e até primitivo das histórias de banda desenhada. E isso é verdade para todas as atrações e até mesmo para outras zonas do recinto onde não há atividades programadas a não ser a exploração — como a vila dos heróis, as zonas de restauração ou até o castelo gigante.

Mas esta é uma característica que se verifica até mesmo fora do Parc Astérix, como no hotel Lá Cité Suspendue, localizado a dez minutos a pé do parque através de uma interminável ponte de madeira que ligam os quartos, o restaurante e o parque de estacionamento (que é perfeito para quem viaja em família).

O Lá Cité Suspendue é composto por 150 quartos espalhados pelos bosques que circundam o local, e todos eles mantêm uma estética temática que em nada destoa do universo gaulês a somos habituados desde o primeiro momento.

Cada quarto é, na verdade, uma cabana rústica construída em madeira onde só nos vemos obrigados a regressar à realidade na altura de lá entrar.

Como na maior parte dos empreendimentos, as portas abrem através de um leitor magnético de cartões. É a tecnologia do século XXI a funcionar, mas tudo o resto se mantém fiel à estética viking e rústica a que as histórias de Astérix e Obélix. Desde a cama, ao design dos quartos.

O bilhete diário para a entrada no parque custa 51€ (ou 43€ para crianças). Já o Lá Cité Suspendue oferece quartos no valor de 180€ por noite, em julho, para uma família de quatro pessoas. A opção de pequeno-almoço custa mais 16€.

A MAGG visitou o Parc Astérix a convite da Transavia

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