Depois de "Os Simpsons" terem previsto a presidência de Donald Trump, a compra dos estúdios da Fox pela Disney e a crise económica da Grécia entre 2007 e 2008, restam poucas dúvidas quanto à força da ideia de que a vida imita a arte mais do que a arte imita a vida. Esta é uma ideia defendida por Oscar Wilde no seu ensaio "The Decay of Lying", publicado em meados de 1889.

Depois de, no início de 2018, os Estados Unidos da América terem vencido a Suécia e ganho a medalha de ouro no curling, uma previsão feita pela série em 2010, a MAGG falou com um professor universitário para tentar encontrar uma explicação.

Manuel Frias Martins, escritor e antigo professor de Teoria da Literatura na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, explicou que "existe um conjunto de escritores que, estando atentos, sabem ler os sinais do seu tempo e vão avançando hipóteses especulativas."

Há dois anos, os Simpsons previram o desfecho do 5.º episódio de "A Guerra dos Tronos"
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A leitura deste tipo de escritores é sempre de frente para trás, um bocadinho como fazer previsões após um jogo de futebol. O que explica que muitas dessas hipóteses se concretizem e sejam notícia. E a verdade é que ao longo da história, são vários os desenhos animados que, ao longos dos anos, foram acertando nas previsões que iam lançando em televisão.

Além de "Os Simpsons", que são o caso mais óbvio, também "Futurama" acertou várias vezes quanto aos avanços tecnológicos — ao mostrar câmaras com drones em episódios emitidos em meados de 2000.

Mas não foi o único. "Johnny Bravo" previu a queda das Torres Gémeas e "Family Guy" lançou a hipótese de Bruce Jenner, que agora é Caitlyn Jenner, vir a mudar de género.

Mostramos-lhe as 22 vezes em que séries de animação previram o futuro com sucesso.

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