Depois do regresso da chuva e do frio a meio da primavera, as previsões meteorológicas apontam para dias com temperaturas altas neste final de maio. Com o calor chegam também as idas à praia, que significam muita exposição ao sol — e já sabemos que existem cuidados que não podem ser esquecidos.

Para além de evitar a exposição solar direta entre as 11 e as 17 horas, de acordo com recomendações da Direção-Geral da Saúde, é importante que se mantenha hidratado enquanto estiver na praia e na piscina, e que proteja o seu corpo e rosto com protetores solares de alta proteção — mesmo à sombra de um chapéu, a areia reflete a luz solar e pode queimar-lhe a pele, caso esta não se encontre devidamente protegida.

E se os cuidados com o sol devem ser transversais a toda a população, ganham ainda mais importância quando falamos dos mais pequenos, e deve ter em mente que os bebés com menos de 6 meses não devem ser sujeitos à exposição solar.

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Hugo Rodrigues, pediatra, explica que crianças antes do meio ano "não devem ter grande exposição solar direta, pelo que locais como a praia são desaconselhados". Porém, o especialista salienta que tal não quer dizer que "não possam passear no exterior, mas deve-se ter cuidado com a radiação solar direta, especialmente nas horas de maior intensidade ultravioleta".

O protetor ideal para o seu filho

Sol é sinónimo de proteção solar, mas com tantas opções de protetores no mercado, como é que conseguimos escolher o melhor e mais eficaz para proteger as crianças?

"Até aos 2 anos, deve-se escolher um protetor que não seja absorvido pela pele. Há neste momento duas grandes opções, consoante o tipo de filtro utilizado. Os filtros minerais, por exemplo, são mais tradicionais, seguros e com muito boa capacidade de proteção. Não são muito agradáveis de um ponto de vista cosmético, porque revestem a pele e os bebés ficam mais besuntados", explica Hugo Rodrigues.

Hugo Rodrigues é pediatra e autor do blogue 'Pediatria para Todos'

De acordo com o especialista, a grande vantagem dos filtros minerais é que "não são absorvidos pela pele, logo são mais inócuos", mas também refere que os filtros orgânicos de alto peso molecular são boas opções para crianças com menos de 2 anos. "São filtros mais recentes e também muito seguros. Do ponto de vista cosmético, são mais fáceis de espalhar do que os minerais."

Dos 2 anos em diante, o pediatra afirma que já se podem utilizar protetores com filtros químicos, desde que adequados à idade. Mas independentemente de serem bebés ou crianças mais crescidas, "a escolha deve ser sempre um índice de proteção 50+".

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Aquando da escolha dos protetores dos miúdos, tenha também em mente que devem ser resistentes à água. "Muitas vezes, os protetores perdem eficácia por se irem desgastando com as agressões externas", salienta Hugo Rodrigues, que afirma que a questão da cosmeticidade e facilidade de aplicação também podem ser fatores a levar em conta.

Dos formatos em spray às texturas de creme, espreite as nossas sugestões de protetores solares para bebés e crianças — existem para todos os gostos, e até opções adequadas para toda a família.

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