Madeleine McCann está desaparecida há 12 anos e ninguém sabe o que aconteceu. Mas são várias as teorias e são elas que têm sustentado as notícias e os documentários em torno de um caso que testou a capacidade de ação da Polícia Judiciária (PJ). Depois de o documentário polémico da Netflix, vem aí um outro que promete reacender a discussão e gerar novas teorias da conspiração.

Chama-se "The Madeleine McCann Mystery" e vai tratar de fazer a reconstituição da noite do desaparecimento da criança da Praia da Luz, no Algarve, onde a família McCann se encontrava a passar férias.

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Com uma duração de duas horas, vai reunir testemunhos das figuras principais ligadas ao caso. Além de Gonçalo Amaral, ex-inspetor da PJ, que participou na produção da Netflix, também Fernando Pinto Monteiro, antigo Procurador-Geral da República, vai estar presente no documentário.

Mas não é o único. Francisco Moita Flores, ex-inspetor da PJ, também vai falar sobre as investigações depois de, numa crónica publicada na revista "Flash!", ter criticado o documentário da Netflix.

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"Tudo indica que só existe uma verdade absoluta para esta investigação milionária: os pais e os amigos dos pais que, naquela noite, abandonaram as crianças à sua sorte são claramente protegidos pelas investigações policiais", explica.

E continua: "Porquê esta cumplicidade tão promiscua, quando a polícia inglesa sabe, como todas as polícias do mundo, que é exatamente no círculo próximo da criança que se encontra a chave do problema? Pois é, não se sabe. E quem não sabe, teoriza. (...) É o caso da Netflix."

"The Madeleine McCann Mystery" vai estrear a 26 de maio, às 23 horas, em exclusivo no canal Investigation Discovery — que só está disponível através da NOS.