Cheslie Kryst é advogada e aceita vários casos em regime pro bono com o objetivo de ajudar reclusos a reduzir as suas sentenças. Mas nesta quarta-feira, 2 de maio, foi notícia ao ser coroada Miss EUA. Esta é a primeira vez que, na história do concurso anual norte-americano, todas as Miss America são mulheres negras.

Durante a competição, a advogada teve de responder a uma série de perguntas e muitas delas referentes ao movimento #MeToo.

Teriam estes movimentos feministas, que nasceram com o propósito de denunciar casos de assédio e abuso sexual, ido longe demais? A resposta era óbvia e Kryst não se acanhou na altura de o explicar, segundo escreve o "The Huffington Post".

Miss América. A evolução dos fatos de banho que agora foram banidos do concurso
Miss América. A evolução dos fatos de banho que agora foram banidos do concurso
Ver artigo

"Não acredito que estes movimentos tenham ido longe demais. Os movimentos #MeToo e Time's Up representam a garantia de que temos ambientes de trabalho mais seguros e inclusivos no nosso país. Enquanto advogada, é isso mesmo que eu quero ouvir e é isso que eu quero para os Estados Unidos", explicou.

Mas antes de Cheslie Kryst, já Kaliegh Garris e Nia Franklin tinham sido coroadas Miss Teen EUA e Miss America, respetivamente.

Garris, estudante do ensino secundário, pretende prosseguir os estudos na universidade e já fez saber que quer estudar enfermagem. Durante o evento mostrou-se muito confiante na sua forma física quando várias pessoas a criticaram por usar um estilo de cabelo natural.

Segundo a mesma publicação, houve dissesse que a jovem "ficava melhor com o cabelo esticado ou com extensões", mas Garris refutou essa ideia e defendeu que se "sente mais confortável ao usar o cabelo ao natural".

Embora em 2012 a Miss EUA e Miss Teen EUA tenham sido mulheres negras, Laura Keappeler, que ganhou o título de Miss America desse ano, não o era.