Um estudo apresentado no Encontro das Sociedades Académicas Pediátricas em Baltimore, nos Estados Unidos, confirma que os bebés prematuros que consomem leite maternos têm um nível mais alto de substâncias químicas que são importantes para o crescimento do cérebro.

Os investigadores analisaram bebés com baixo peso aquando do nascimento (menos de um quilo e meio) e com 32 semanas ou menos de gestação. Para isso, a equipa do hospital Children’s National retirou dados de massa branca frontal direita e do cerebelo através de uma espectroscopia de ressonância magnética – uma técnica que permite obter informações químicas de tecidos moles, como é o caso do cérebro.

A investigação mostrou que existem níveis significativamente maiores de inositol, um composto útil para o cérebro que atua no fator de crescimento, na massa branca cerebral dos bebés que foram alimentados com leite materno, em comparação com aqueles que usaram leite de fórmula.

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Nos bebés que foram alimentados com leite materno, também se descobriu níveis significativamente maiores de creatina – um composto presente nas fibras musculares e no cérebro. A creatina facilita ainda a reciclagem da renovação das células, pelo que maiores quantidades deste composto resultam em mudanças mais rápidas e maior maturação molecular.

Foram também encontrados níveis mais altos de colina em bebés alimentados com leite da mãe. Esta substância ajuda na renovação da membrana celular.

O estudo confirmou então que os bebés prematuros que sejam alimentados com leite materno têm um elevado número de metabólitos importantes para o crescimento e desenvolvimento do cérebro.

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