Nunca tinha ido às ilhas, nem Açores, nem Madeira. E já tinha ouvido falar maravilhas, especialmente dos Açores. Muitas das minhas amigas já foram e descreveram São Miguel como um lugar mágico e onde quem vai nunca mais esquece. Portanto, desta vez, coloquei de lado as viagens longas e fui descobrir uma das nossas ilhas. Ao todo foram cinco dias e todos eles cheios de ideias para partilhar convosco.

As minhas dicas sobre os Açores: um paraíso português
As minhas dicas sobre os Açores: um paraíso português

Primeira dica e a mais importante de todas: precisam de alugar um carro para se deslocarem na ilha – vão encontrar muitas opções no aeroporto, porém não custa nada reservarem com antecedência. Por exemplo, na Ilha Verde Rental. No que diz respeito à dormida, também existem mil e uma opções, mas optei pelo White Exclusive Suites & Villas e o Pico do Refúgio, cada um com as suas características, mas dois lugares que recomendo a 100%. Coincidência das coincidências ficam apenas a 10 minutos de distância um do outro, na Ribeira Grande.

Não posso deixar de vos dizer que o primeiro é bem mais caro do que o segundo, mas garanto-vos que o pequeno-almoço digno de reis e a piscina infinita vão ajudar a esquecer esse investimento extra. Confirmem por vocês mesmo nestas fotografias e digam de vossa justiça.

Já o Pico do Refúgio é uma verdadeira casa de campo mas com todas as comodidades, com áreas excelentes e uma decoração que vos fará sentir em casa. É um daqueles claros casos em que se deu uma junção perfeita entre o tradicional e o moderno. Instalado na paisagem campestre de São Miguel, a vista para o mar é garantida e podem ainda desfrutar de uma piscina que fica literalmente no meio do nada. Querem melhor sugestão para desligarem da azáfama do dia a dia do que esta?

As minhas dicas sobre os Açores: um paraíso português

Depois de aluar carro, há outra imprescindível a fazer assim que aterrem em São Miguel: instalar a aplicação Spot Azores, que mostra imagens captadas por câmaras instaladas pela ilha. Um dos problemas que tive durante esta viagem foi o tempo. O vento foi constante e o frio não me deixou em paz. Bem sei que o tempo por lá é super instável, mas acho que tive especial azar. De qualquer modo, se estiver a chover no sítio onde estão, isso não significa que do outro lado da ilha também esteja. Confirmem sempre a meteorologia antes de programarem as atividades do dia.

Falemos de assuntos sérios: São Miguel é uma ilha mágica, quase 745 quilómetros quadrados onde a natureza fala mais alto do que qualquer outra coisa. Se olham para um lado vêm uma cascata, se olham para outro há a sensação que estão inseridos num anúncio da “Vaca Que Ri”. O verde da natureza é dos mais verdes que vi até hoje, as Lagoas tornam a ilha inesquecível e as termas naturais vão fazer-vos viajar para um mundo que só aparece nos filmes. Paz, sossego e tranquilidade são apenas algumas das palavras que descrevem o espírito que senti nestes dias.

Cinco dias chegam bem para conhecer São Miguel, apesar de o mau tempo não me ter deixado explorar alguns sítios como gostaria. Mesmo assim, sobre as principais atrações, não podem perder a Lagoa das Sete Cidades, onde conseguem ter uma vista maravilhosa se subirem até ao convertido miradouro do Hotel Monte Palace, agora já totalmente destruído, a Lagoa do Fogo (tive imensa pena mas não consegui ver quase nada porque estava totalmente nublado!) e a Lagoa do Congro.

Para um acolhedor banho quente e natural, maravilhem-se nas águas da Caldeira Velha, na Poça Dona Beija e no Parque Terra Nostra. De tudo o que conheci, o Parque Terra Nostra foi sem dúvida o lugar que mais me encheu as medidas.

Foi lá que perdi a noção do tempo e o universo me presentou com momentos de pura alegria. Quando dei por mim já o sol se estava a pôr e durante esses segundos senti-me em plena harmonia com tudo o que me rodeava. Infelizmente, e em grande parte devido ao trabalho, temos tendência a esquecer como é importante saborearmos e termos oportunidade para gozar minutos como estes... soube-me pela vida!

As minhas dicas sobre os Açores: um paraíso português

Apesar de não ter sido o meu sítio favorito, passem por Rabo de Peixe e aproveitem para dar um salto até à praia de Santa Bárbara. E, se ficarem por esta zona, é obrigatório fazerem uma refeição na Associação Agrícola. Mas calma, já vou desenvolver o tópico da comida. Continuando ainda pelos lugares a visitar, parem nas Furnas e no caminho para aqui vão passar pela Ermida da Nossa Senhora das Vitórias, um sítio que merece ser admirado. E se gostam de chá, tragam para o Continente o delicioso chá da Gorreana e aproveitem para o beber no local, bem quentinho. Sobre os golfinhos e baleias, infelizmente não pude fazer o conhecido passeio de barco pela razão que vocês já sabem. Mas acho que deve ser fabuloso.

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Por último, o tópico mais delicioso deste artigo, onde vos recomendo os melhores sítios para comer. Refiro em primeiro lugar o Vale das Furnas, para provarem o maravilhoso cozido, e o restaurante do Furnas Boutique Hotel, onde a comida é simplesmente maravilhosa e o atendimento é daqueles que nunca irão esquecer. Também sugiro A Tasca, em Ponta Delgada, onde me recomendaram ir e que valeu imenso a pena porque comi o melhor bife de atum de sempre. No início, também vieram para a mesa umas entradas com queijos e mel que me deram logo uma pista de que aquela refeição iria ser memorável.

Na Praia de Santa Bárbara, mais concretamente no Santa Barbara Eco Beach Resort, existe outro restaurante irresistível, que me surpreendeu não só com uma deliciosa sopa de peixe, como com um sushi muito bom. Não estava mesmo à espera. Além disso, o próprio espaço é super amigo do ambiente (tal como indica o nome do hotel) e, por isso, é garantido que não vão encontrar nenhum plástico e vão beber apenas por palhinhas de bambu. E para vos deixar ainda com mais água na boca, não deixem de experimentar o naco de carne na Associação Agrícola que vos irá deixar com vontade de voltar.

Boas viagens!

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