Miriam Vallejo, 25 anos, saiu de casa na noite de 16 de janeiro para um passeio com os seus dois cães e nunca mais voltou. Foi encontrada a poucos metros de sua casa em Villanueva de la Torre, em Madrid, Espanha, já sem vida depois de ter sido esfaqueada 20 vezes. O que aconteceu, quem matou Miriam e por que motivo? Quase três meses depois, ainda não há resposta para estas perguntas.

Sabe-se apenas que não havia nada na vida de Miriam que, à partida, pudesse antever um desfecho trágico. Em declarações ao jornal espanhol "El País", vários amigos revelaram estar surpreendidos e chocados porque "Miriam era uma boa rapariga, não tinha problemas com ninguém e todos gostavam dela."

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Depois de ter trocado o trabalho que fazia numa loja Zara para ser responsável do departamento administrativo de uma loja de informática, havia apenas uma certeza: Miriam deixava uma boa impressão por onde quer que passasse. "Era uma trabalhadora incrível. Oferecia-se para resolver problemas, colaborava e tinha sempre essa disposição mental para ajudar."

Até as suas relações amorosas tinham terminado de maneira pacífica e muitos amigos dizem que ela sempre manteve um contacto regular e saudável com alguns dos ex-namorados.

Talvez por isso ainda seja difícil de explicar como é que, naquela noite, alguém a tenha atacado e de uma forma tão violenta. O pouco que se sabe é que, no momento do ataque, os dois cães não reagiram — o que leva a polícia a crer que o assassino poderá ser alguém muito próximo de Miriam.

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As investigações realizadas pelo Grupo de Homicídios da Guarda Civil de Madrid revelaram que, meses antes da sua morte, Miriam teria feito mais de 300 contactos em plataformas de encontros online, como o Tinder, e existe a possibilidade de o assassino ser um desses contactos.

Segundo revelou um porta-voz da Guarda Civil esta quinta-feira, 28 de março, já foram entrevistados pelo menos 50 homens que tenham interagido com Miriam. Além disso, os agentes responsáveis pela investigação também recolheram amostras de ADN.

É que, quando o corpo de Miriam foi encontrado, foram também descobertos vestígios de ADN debaixo das suas unhas. O que pressupõe que a mulher terá lutado e arranhado o seu agressor durante o confronto.

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Com a investigação ainda em aberto, a Guarda Civil acredita que o assassino terá sido um dos homens que se encontrou com Miriam mas que, ao ver que a mulher decidiu não avançar para uma relação, a assassinou.

Havia também a suspeita de que o assassino fosse uma ex-namorada de um dos homens com quem Miriam saiu, mas esta parece perder força a cada dia que passa.