Andar de forma displicente por casa e bater com o dedo do pé na esquina de um móvel. Quem nunca? Nesse momento uma dor incisiva e aguda apodera-se de nós e deixa-nos esta pequena parte do corpo a latejar mais tempo do que é suposto. É tão característica, que quase a conseguimos sentir enquanto falamos sobre ela.

Há explicação para esta dor intensa, explica a Física. De acordo com o “Insider”, isto tem a ver com a força e a superfície: quando batemos nalgum sítio, ou quando cai alguma coisa em cima do dedo do pé, a força que esse impacto atinge chega a ser duas a três vezes o peso do próprio corpo, o que poderá equivaler à mesma de um murro de karaté. A dor é tão localizada porque a superfície do dedo é muito pequena bem aquela onde se concentra o impacto — por isso é que no mindinho dói especialmente.

Mas a dor não chega e desaparece. Há uma dor imediata, que depois parece nos invade à força e nos chega aos nervos. Para isso também há razão: quando batemos com o dedo do pé, estamos a atingir um conjunto de terminações nervosas chamadas de nocicptores (receptores sensoriais). Assim que se dá o embate, elas reagem ao mesmo tempo, emitindo um sinal de perigo.

Com que regularidade devemos mudar os lençóis da cama?
Com que regularidade devemos mudar os lençóis da cama?
Ver artigo

Só que depois movem-se a velocidades diferentes: os nociceptores A-delta disparam a primeira onda de sinal, que se move a 20 metros por segundo, por entre milhares de fibras nervosas que estão agrupadas, chegando ao nosso cérebro. Outros, os nocicptores C, emitem um sinal muito mais lento, viajam a dois metros por segundo. Por isso é que há uma espécie de delay: depois da dor inicial (dos A-delta), surge outra (dos C), mais irritante, aguda e que nos deixa o dedo a latejar.

Estes recetores sensoriais estão por todo o nosso corpo, desde os olhos à bexiga. No entanto, concentram-se mais nas extremidades (nos lábios por exemplo), aquelas é que é mais comum sentirmos este tipo de desconforto doloroso. Apesar de esta dor ser mais fácil de reconhecer quando falamos dos dedos dos pés, esta zona do corpo não é a que tem mais nociceptores (os das mãos têm mais, por exemplo). Aquilo que acontece é que, como há menos gordura a proteger esta área, há mais dor para sentir.

As coisas MAGGníficas da vida!

Siga a MAGG nas redes sociais.

Não é o MAGG, é a MAGG.

Siga a MAGG nas redes sociais.