O caso aconteceu na Alemanha. Ao longo de vários anos, um homem envenenou as sandes de colegas de profissão com mercúrio, chumbo e outras substâncias. De acordo com o jornal britânico "The Guardian", as vítimas ficaram com vários problemas de saúde. Um deles ficou em coma depois de sofrer danos cerebrais permanentes e outros dois, de 27 e 67 anos, contraíram problemas renais crónicos. Ambos enfrentam agora um elevado risco de cancro.

O caso foi julgado pelo tribunal regional de Bielefeld, perto de Berlim, na passada quinta-feira, 7 de março. O juiz deu como culpado o autor do crime, identificado apenas como Klaus O., de 57 anos, por tentativa de homicídio agravado e nove outras acusações e aplicou-lhe a pena máxima prevista na lei alemã: prisão perpétua. Segundo o "The Guardian", os advogados tencionam recorrer da sentença.

Klaus O. foi preso a 16 de maio do ano passado depois de ter sido visto em imagens de videovigilância. O homem aparecia a colocar um pó suspeito na sandes de um colega de trabalho numa empresa, sediada na cidade de Schloss Holte-Stukenbrock.

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Numa revista realizada à casa do réu, as autoridades encontraram um "laboratório químico primitivo" e uma substância que foi descrita pelo juiz como sendo a "mais perigosa do que todas as substâncias de combate usadas ​​na Segunda Guerra Mundial."

O culpado recusou prestar declarações em tribunal e as causas para o ter feito continuam desconhecidas. De acordo com o jornal norte-americano "The New York Times", a lei alemã prevê que, nas condenações de prisão perpétua, os presidiários possam sair em liberdade condicional ao fim de 15 anos.