Os avanços tecnológicos da última década trouxeram-nos pagamentos imediatos através do telemóvel, caixas self-service nos hipermercados e até serviços de entrega de comida através de drones. A ideia parece ser minimizar toda e qualquer interação humana em tarefas tão simples como receber comida ou fazer compras.

Foi a pensar nisso que esta empresa japonesa desenvolveu uma nova tecnologia para todos aqueles que queiram socializar sem nunca se sujeitarem a situações embaraçosas — e sem terem de sair do conforto de casa.

Chama-se ChameleonMask, é de uma empresa japonesa e o método de funcionamento não podia ser mais simples: só precisa de um iPad e de uma pessoa que tenha um corpo parecido ao seu.

Segundo se pode ler no site oficial da empresa, ter alguém parecido consigo é o requisito mais importante de todo o serviço já que será essa pessoa a substitui-lo em todos os eventos sociais em que não estiver presente.

A pessoa que escolher poderá vestir-se igual a si mas a sua cara vai estar tapada com um iPad fixo a uma máscara. E é nesse equipamento que a sua cara vai aparecer através de videochamada — isto vai permitir-lhe falar e interagir com as restantes pessoas mesmo que não esteja fisicamente ao lado delas.

A empresa garante uma conexão de chamada estável e fiável para que nunca perca o contacto com o seu amigo durante um evento ou uma reunião importante.

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Segundo a revista "New York", este novo serviço já está a ser comparado à funcionalidade de videochamada entre equipamentos Apple e à Uber. E há cada vez mais críticos de tecnologia a referir-se ao ChameleonMask como um "Uber humano".

Por ser uma tecnologia ainda em desenvolvimento, desconhece-se, para já, como é que a pessoa que o vai substituir conseguirá ver tudo o que está a acontecer à sua frente já que a máscara, na sua versão atual, cobre toda a cara.