Na  véspera de mais um desfile da marca francesa, o Metiers d'Art que acontecer na terça-feira, dia 4 de dezembro, a Chanel anunciou, através de um comunicado, que deixaria de usar peles exóticas nas suas produções como cobra, crocodilo ou largarto. Esta decisão vem uns meses depois de várias marcas de renome, como a Michael Kors, a Gucci ou a Burberry, anunciarem também que deixariam de usar este tipo de material.

Em entrevista ao site WWD, o presidente da área de moda da Chanel, Bruno Pavlovsky, confirma que a marca não usará mais peles exóticas verdadeiras e explica que a razão tem a ver com a “dificuldade de as obter de forma responsável”. Esta lista, segundo o mesmo, também inclui pelo, que a marca já utiliza muito pouco.

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Em reposta ao comunicado da Chanel, a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) disse que durante décadas tentou que "a marca optasse por outras soluções, igualmente luxuosas, mas que fossem cruelty-free”, pode ler-se no comunicado. A organização de defesa dos direitos dos animais espera agora que mais marcas sigam as pisadas da gigante francesa.

Apesar disto, é possível que as famosas carteiras, e outros acessórios da marca, feitas em peles exóticas, vejam o seu preço subir. Na iminência de desaparecerem, as carteiras mais valiosas da Chanel podem agora sofrer um aumento, disse o especialista John Guy ao site Bussiness of Fashion

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