Não há dúvidas de que a Netflix é já um dos serviços mais utilizados um pouco por todo o mundo, muito devido à facilidade e à conveniência que oferece aos seus subscritores. Quer seja no tablet, no telemóvel ou no computador, a plataforma digital permite-lhe aceder a milhares de filmes e séries através de um único clique. O serviço só chegou a Portugal em outubro de 2015 com um catálogo relativamente fraco e pouco interessante — especialmente quando comparado com os dos restantes países. Ainda assim, a expansão foi gradual e em 2017 a empresa norte-americana concluiu que Portugal estava no top três de países onde as pessoas mais consumiam séries fora de casa.

Apesar da facilidade de utilização e do fator novidade (a Netflix foi o primeiro serviço do género a chegar a Portugal), as coisas nem sempre correram bem. Os preços aumentaram dois anos depois, em 2017, onde o plano normal, que na altura custava 9,99, passou a custar 10,99€ mensais. O plano premium que se distinguia pelo acesso a conteúdo 4K e pela possibilidade de ter sessão iniciada em quatro dispositivos em simultâneo, subiu de 11,99 para 13,99€ por mês.

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Mas as más notícias não se ficaram por aqui: é que em julho, a empresa começou a testar um novo plano de subscrição que, a ser implementado, substituiria o atual plano premium. O preço? Esse teria um aumento de cerca de 20% e custaria entre 16,99 e 19,99€.

A pensar nisso, a MAGG pegou no mapa e olhou para todos os países onde a Netflix está disponível para tentar perceber onde é que o serviço é mais caro. Tivemos em consideração o plano base que permite ter apenas um único dispositivo ligado e onde a qualidade de streaming não é em HD.

— É na Dinamarca que a subscrição à Netflix sai mais cara, a começar nos 12,37 dólares que, feita a conversão, dá cerca de 10,79€ por mês.

— Logo a seguir vem a Gronelândia que cobra exatamente o mesmo, mas que oferece poucos títulos originais ou comprados de outros canais.

— Na Noruega o preço também é um pouco elevado e começa nos 10,95 dólares (cerca de 9,56€). Os títulos disponíveis são apenas três mil, entre séries, filmes e documentários.

— Segue-se a Polónia que por pouco mais do que mil títulos em catálogo, cobra 9,33 dólares (ou 8,15€).

— Em Itália, França, Alemanha e Holanda, uma subscrição base do serviço custa 9,34 dólares (8,16€) e a oferta é variada, apresentando com 3,131 títulos à escolha

— Portugal não foge muito desta realidade e é um dos países com uma subscrição relativamente elevada, cujo plano base começa nos 7,99€.

— Já nos Estados Unidos da América o mesmo plano custa 7,99 dólares, que equivale a cerca de 6,98€.

— Em Hong Kong o valor está nos 8 dólares (7€) e o catálogo, apesar de ter crescido nos últimos anos, ainda não ultrapassou os três mil títulos disponíveis.

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— Logo a seguir vem o Reino Unido, cujo serviço custa 7,87 dólares (6,87€).

— Em contrapartida, é no Canadá que encontramos uma dos melhores preços face à variedade do catálogo. O plano base custa 6,90 dólares, que equivale a 6€.

— Na Índia, o plano base começa nos 7,28 dólares, ou 6,36€, por cinco mil títulos para ver.

— Na Colômbia o serviço começa nos 5,89 dólares (5,14€).

— O Japão oferece uma maior variedade a nível de títulos disponíveis para streaming, com um total de 5,986 entre séries e filmes. O preço é de apenas 5,86 dólares (ou 5,11€).

— No Brasil o serviço custa 5,36 dólares (4,68€), e é um dos países onde o preço é proporcional à oferta disponível com cerca de quatro mil títulos para ver.

— Na Argentina o valor da subscrição base é de 4,72 dólares (ou 4,12€).

— O valor mais baixo encontra-se na Turquia, com o plano base a custar apenas 3,27 dólares, o que equivale a cerca de 2,86€.

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