Antes de começarmos a descrever o que foram estes cinco dias na Madeira, é bom lembrar que o mais próximo que tinha estado do mundo do surf talvez tenha sido quando, aos 10 anos, me ofereceram a Barbie Marés Vivas. Isso ou quando, de férias na Nazaré e já adolescente, admirava os que ousavam passar a linha das ondas perigosas, enquanto eu ficava a engolir pirolitos sempre que tentava furar a força do Oeste.

Quando nos desafiam a "cenas aventureiras" na Madeira — foi mesmo assim que me descreveram o que se ia passar —, pensei numa descida de cestos ou, no limite, uma caminhada até ao Pico do Areeiro. Mas assim que recebi o email com o programa e li a palavra 'surf' em sublinhado, a vontade é de aquecer o termómetro no candeeiro como se tivesse seis anos e não quisesse ir à escola e fingir uma valente gripe. Depois lembrei-me que nos intervalos das idas à água havia de haver um qualquer bolo do caco barrado com manteiga de alho à minha espera e embarquei.

Do grupo que me acompanha nesta viagem fazem parte algumas promessas do surf nacional, que aliam a vertente do desporto à de influenciadores nas redes sociais. A ideia aqui era ver como é que o Samsung Galaxy S9 se portava em três situações: à noite, em slow motion e debaixo de água. E é por esta última que começamos, logo na manhã seguinte à chegada, durante a primeira aula de surf da minha vida.

Fomos surfar com influencers à Madeira e testar o Samsung Galaxy S9

Não são todos que se podem gabar de entrar pela primeira vez na água de prancha na mão acompanhada por João Kopke que, aos 23 anos, corre sérios riscos de vir a ser a nova estrela do surf em Portugal — uma vez já foi campeão nacional em todas as categorias juniores e compete agora no circuito mundial.

Estica pescoço, alonga pernas, treina na areia o movimento de se levantar na prancha e estamos prontos a entrar na água. Ou não. Só o tentar chegar à zona perfeita onde podemos apanhar uma onda já é por si uma odisseia. Várias goladas de água salgada, prancha para um lado, eu para o outro, mas à segunda tentativa, eis que consigo surfar uma onda. De joelhos. E quando achava que tinha inventado toda uma nova modalidade, o João corrige-me: "Surfar de joelhos chama-se Kneeboard e já existe".

Pousamos a prancha e ficamos a contemplar — e a fotografar — os que sabem realmente o que estão a fazer. O telemóvel, esse, impecável, porque, apesar de seguirmos o conselho de não submergir o aparelho em água salgada, não deixa de levar com pingas ou mãos molhadas. O S9, em específico, goza da funcionalidade IP68, que permite que fique submerso em água (que não salgada) até 1,5 metros durante 30 minutos.

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Ah, e também é resistente ao pó e areia, o ideal para a modalidade seguinte: BTT. São nove quilómetros a subir e a descer a serra, em que nem é preciso filmar em time lapse para ver a imagem a passar rápido à nossa frente.

Mas se quisermos, pelo contrário, ver o filme passar devagar, nada como ativar o slow motion na hora em que nos dizem que temos de saltar uma cascata de dois metros durante uma tarde dedicada ao canyoning. "Só dois metros?", parece que já vos estou a ouvir reagir. Sim, dois metros. Mas dois metros entre pedras e água gelada, a 1400 metros de altitude. Mas mesmo assim, salto, nado e trepo, até ao momento mais aguardado do dia: o regresso ao hotel.

O Hotel The Vine, bem no centro do Funchal, é a nossa casa durante cinco dias. Mas daquelas casas que nos oferece banheira para banho de imersão, nos abre a cama, nos deixa um rebuçado na almofada e nos serve um pequeno-almoço com champanhe e maracujás.

E agora que abrimos o capítulo da comida, alguém me segure. É que o telemóvel tem uma funcionalidade que, para mim, tem mais importância que qualquer resistência à água. Chama-se "Alimentos" e é uma das opções de fotografia, que permite ajustar o foco para dar mais cor ao prato, ideal para quem, como eu, gosta de comida no estômago e no feed do Instagram.

O bolo do caco d' O Lagar, a mista de peixe da Vila do Peixe, os legumes acabados de apanhar na Fajã dos Padres e a poncha da Barreirinha ficaram ainda mais deliciosos aos olhos de quem os come. Mas e este risotto de beterraba do Museu Café? Nele mergulhava até sem prancha.

Não é o prato mais tradicional da Madeira, mas é talvez o mais bonito da viagem