Da próxima vez que trocar a água da tigela do seu cão, limpe-a (bem) primeiro – pela sua saúde. É que um estudo da Universidade de Hartpury, publicado em setembro, concluiu que as tigelas de água para cães são um íman de bactérias, e podem ser uma ameaça para todos (animais e donos).

O que os autores do estudo queriam perceber, era qual a relação entre a acumulação de bactérias nas tigelas, o tipo de material, e o passar do tempo – e para isso, foram testadas tigelas de aço inoxidável, cerâmica e plástico.

Quanto aos resultados, não foram os mais animadores. Nos recipientes testados, foram encontrados três tipos de bactérias – E. coli, Salmonella e MRSA– que podem ser transmitidas dos animais para os donos.

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E o problema é mesmo esse. Conforme explicou em comunicado Aisling Carroll, uma das autoras do estudo, "o contacto cada vez mais próximo entre humanos e animais de estimação traz muitas preocupações em relação às zoonoses – doenças transmissíveis entre animais e humanos."

No que toca aos materiais, o aço inoxidável é o mais resistente, e o plástico é o que acumula mais bactérias ao longo do tempo, "mas as espécies bacterianas mais perigosas, como a E. coli e a MRSA , foram encontradas nas tigelas de cerâmica", conforme se pode ler no estudo.

O que também se concluiu é que é preciso mais cuidado com a limpeza destes recipientes – “o aumento significativo de bactérias encontradas em tigelas mais usadas demonstra a necessidade de regimes de limpeza adequados."

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Assim, segundo Aisling Carroll, "embora sejam necessárias mais pesquisas para avaliar os materiais e as práticas de limpeza mais adequadas, ficou claro que as tigelas de água para cães representam um risco para a saúde humana e animal." 

Este estudo surge depois de uma outro, da Universidade de Copenhaga, publicada em abril, ter sugerido que os cães são portadores de uma estirpe da bactéria E. coli, que pode causar infeções do trato urinário aos donos.

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