Já alguma vez passou por alguém na rua e viu que a pessoa estava a usar saltos altos e a andar aos pulinhos? Ou a dar passinhos pequeninos? Ou a fazer equilibrismo em cima de umas plataformas de 14 cm, tentando não cair? Provavelmente todas essas pessoas não sabem andar de saltos altos.

Às vezes acontece, nem sempre é fácil, por isso é preciso prática e técnica. Não é preciso tirar um curso, mas convém ter em conta alguns truques e dicas para parecer uma estrela de Hollywood na passadeira vermelha em plena rua. Aqui ficam 8 dicas  do site WhoWhat ToWear e do site Bustle, para andar de saltos graciosamente, sem parecer um dinossauro em cima de sapatos de cristal.

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Compre o tamanho certo. Esta pode parecer uma dica óbvia, mas há quem insista em comprar sapatos ligeiramente acima ou abaixo do seu número. Se fez isso, saiba que o seu andar não vai parecer tão natural. Se os seus sapatos estão grandes, compre uma palmilha. Se estão apertados, considere alargá-los num sapateiro.

Ande com os sapatos em casa. Antes de palmilhar as ruas com sapatos novos, experimente andar com eles em casa. Use-os com umas meias para alargá-los ligeiramente, de modo a que se tornem mais confortáveis.

“O uso prolongado de saltos altos pode significar lesões estruturais e posturais, que desencadeiam dor lombar, deformidades ósseas, contraturas, desequilíbrios musculares e fragilidade das estruturas ligamentares”, alerta a fisioterapeuta Joana Neto, da clínica Physioclem.

Usar saltos muito altos, durante um prolongado espaço de tempo poderá ter consequências de “sobrecarga na coluna, nomeadamente da lombar, exacerbando a sua curvatura”. Esta alteração de postura poderá ainda levar a um “enfraquecimento dos músculos abdominais e à exagerada tensão dos músculos lombares, provocando dor e desconforto”, diz-nos a fisioterapeuta.

Para evitar estes problemas, o salto ideal deverá ter “3 cm de altura para não provocar desequilíbrios de distribuição de força”. Considera-se, portanto, que “quanto mais fino e alto o salto for, mais prejudicial será para a sua saúde e bem-estar”.

Colocar primeiro o calcanhar e só depois o pé. No calçado baixo, tende-se a colocar o pé todo no chão de uma vez. Com os saltos altos não pode ser assim. Colocar primeiro o calcanhar e só depois o pé propriamente dito fará com que o seu andar se torne o mais natural possível.

Passos pequenos. Este é um dos segredos para não se desequilibrar. Passos pequenos sim, passos mínimos nem tanto. Apenas ligeiramente mais curtos do que os seus passos normais.

Não se apresse. Pressa e saltos altos talvez não seja a melhor das combinações. Andar rápido com uns saltos de 8cm, para além de não ser confortável, dá um ar estranho ao seu andar, e poderá acabar mesmo num tropeção. Entre os passos pequenos e o equilíbrio, tente manter a sua confiança ao andar sem pressa.

Incline-se ligeiramente para trás. Talvez nunca tenha reparado, mas é natural que se incline ligeiramente para a frente quando está em cima de uns saltos. Isto nem sempre é bom, uma vez que irá exercer uma pressão maior no seu pescoço para compensar. Para evitarmos problemas nesta zona, tente contrabalançar o peso e incline-se ligeiramente para trás. O pescoço e a sua postura agradecem.

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Imagine uma linha direita. Visualizar uma linha a direito entre o ponto onde se encontra até ao seu destino final poderá fazer milagres pelo seu andar. Este irá tornar-se mais gracioso e natural.

Arqueie ligeiramente o pé. A cada passo que dá, ou se sentir que está a escorregar, arqueie ligeiramente o seu pé de modo a fazer pressão no sapato. Com este truque, os trambolhões serão muito menores.