Está de férias mas não vai sair de Lisboa – não há tempo, não há dinheiro, ou pode só não haver vontade. Já está cansado das praias da Costa e nem lhe passa pela cabeça ir andar de teleférico, mas também não quer passar os dias em casa a inventar tarefas domésticas ou, pior, na Netflix.

Lisboa tem muito que se lhe diga, e que o digam os turistas: há sempre mais recantos para explorar e coisas a acontecer. O que temos para lhe sugerir é que deixe a preguiça de lado, e se torne um deles. Há opções para todos os gostos: ao ar livre e em espaços fechados. Só não vale ficar em casa.

Atravessar o Tejo

Cacilheiro

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A oferta de passeios de barco no Tejo é enorme, e partem de todo o lado. Mas os cacilheiros são uma parte da história de Lisboa – até à inauguração da Ponte 25 de abril, eram a única forma de ligar as duas margens do rio – e podem dar um programa diferente (e muito em conta). O cacilheiro parte do Cais do Sodré, e demora dez minutos a chegar a Cacilhas. O bilhete simples custa 1,25€ e as crianças até aos seis anos não pagam.

HIPPOtrip
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É um circuito turístico que começa e acaba na Doca de Santo Amaro. Mas com um twist: o percurso é feito por terra e por mar, porque todos os veículos são anfíbios - uma mistura entre autocarro e barco. A viagem dura cerca de 90 minutos, e uma boa parte deles são passados no rio Tejo. Os preços variam entre os 15€ e os 25€.

Cristo Rei

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Vê-se de quase toda a cidade, mas vai precisar de atravessar o Tejo para lá chegar. Fica em Almada, e para quem ainda não sabia, foi mesmo inspirado no Cristo Redentor. É o melhor miradouro para quem ver a Lisboa mais panorâmica de sempre: pode ficar no terraço em frente à estátua, ou subir no elevador até lá acima, ao miradouro propriamente dito – mas só se não tiver medo de alturas (fica a 75 metros do chão).

Espaços verdes

Estufa Fria de Lisboa

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Mais do que um simples espaço verde, a estufa fria é um museu vivo em pleno Parque Eduardo VII. Há lagos, cascatas, estátuas e, claro, centenas de plantas (oriundas de várias partes do mundo). A Estufa Fria divide-se, na verdade, em três estufas – a fria, a quente e a doce – e cada uma alberga diferentes tipos de plantas. A entrada simples custa 3,10€ (mas há vários descontos) e aos domingos e feriados é gratuita, até as 14h00.

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Jardim Botânico Tropical – Jardim do Ultramar

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Foi construído com um objetivo: o de promover o estudo da flora das colónias portuguesas. Hoje, conta com cerca de 600 espécies tropicais (algumas delas em vias de extinção), tem diferentes estufas para os vários tipos de plantas, e algumas aves que atraem os turistas: patos, gansos, e até pavões.

Jardim Gulbenkian

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Este jardim fica no meio da cidade (na Praça de Espanha), mas rapidamente nos transporta para fora dela. É parte da Fundação Calouste Gulbenkian, foi construído na década de 60, e é uma referência da arquitetura paisagista portuguesa. De resto, no Jardim Gulbenkian também há muita biodiversidade: há mais de 230 espécies de plantas e cerca de 43 espécies de aves (sobretudo, patos).

Parque da Quinta das Conchas e dos Lilases

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Para um piquenique, para ler um livro ou para dormir uma sesta. O Parque da Quinta das Conchas e dos Lilases é o cenário perfeito para qualquer uma destas atividades e fica mesmo ao lado da estação de metro com o mesmo nome (Quinta das Conchas). Há três zonas distintas, um grande relvado, um lago e muitas árvores. Em comparação com os restantes espaços verdes urbanos, é neste parque que há uma maior variedade de espécies animais.

Miradouros

A cidade é das sete colinas e, entre subidas e descidas, os miradouros são o spot perfeito para contemplar a paisagem, tirar fotografias, ou pura e simplesmente, descansar. São muitos (há 19 oficiais) e valem todos a pena.

Miradouro da Ponte 25 de abril – Experiência Pilar 7

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Se tem medo de alturas, é melhor pensar duas vezes antes de subir a este miradouro. Fica no pilar 7 da ponte 25 de Abril, tem a mesma altitude que o tabuleiro (80 metros), e as paredes e o chão são de vidro. Para além de uma incrível (e vertiginosa) vista de Lisboa e da margem sul, pode ficar a saber mais sobre a história desta ponte. Na Experiência Pilar 7 vai poder ver a maquete original da ponte e até acompanhar uma equipa de manutenção (através de realidade virtual). Os preços variam entre os 4€ e os 6€ e a experiência de realidade virtual tem o custo de 1,5€. As crianças com menos de 5 anos não pagam.

Miradouro da Senhora do Monte

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O miradouro da Senhora do Monte fica no ponto mais alto do bairro da Graça. É uma subida ofegante, mas compensa com uma das melhores vistas de Lisboa (talvez a melhor). Para além disso, terá sido o local eleito por Dom Afonso Henriques para assentar arraiais antes de conquistar Lisboa. Mesmo ao lado, fica a Capela da Nossa Senhora do Monte, famosa pela cadeira de São Gens: reza a lenda que as grávidas que lá se sentam têm garantido um parto fácil.

Miradouro de Santa Luzia

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Tem um jardim e uma igreja ao lado, com o mesmo nome. O que também tem é um lugar seguro no top dos miradouros mais românticos da cidade, e nem  o das Portas do Sol (um bocadinho mais acima) consegue escoar-lhe o trânsito de visitantes diários. E este miradouro não vale só pela vista: para além de um Tejo desafogado, e do Panteão Nacional (ao longe), em Santa Luzia há dois painéis de azulejos capazes de nos transportar no tempo. Num deles, está a Praça do Comércio antes do terramoto de 1755, e no outro, a conquista do Castelo de São Jorge em 1147.

Miradouro do Panteão Nacional

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O Panteão Nacional é um ícone lisboeta que se vê de muitos dos miradouros da cidade. O mais engraçado é que ele próprio é também um miradouro. O que tem de fazer é subir até ao terraço e desfrutar da vista: Alfama em todo o seu esplendor, e o rio Tejo.

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Miradouro Portas do Sol

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Quase podia ser uma extensão de Santa Luzia, mas é outra das varandas de Lisboa, e das mais concorridas. Fica no Largo das Portas do Sol, e tem vista privilegiada sobre uma das sete colinas (a de São Vicente de Fora), toda a extensão de Alfama e claro, o Tejo. É o outro lado do miradouro vizinho.

Passeios a pé

O trânsito em Lisboa pode ser desafiante, e as férias também são boas para descansar das filas intermináveis que marcam os dias de tanta gente. De resto, percorrer uma cidade a pé é capaz de ser uma das melhores maneiras de a conhecer. E se o fazemos quando vamos lá para fora, não há razão nenhuma para não o fazermos cá dentro.

A Câmara Municipal de Lisboa quis dar uma ajuda, e agrupou alguns percursos com tudo que não se pode perder, e mais importante, que pode conhecer andando a pé. Pode descobrir a cidade através dos seus muitos azulejos (que têm três percursos só para eles), ou das igrejas, mas também pode passear por Belém, ou pelos bairros do coração de Lisboa.  "Lisboa a pé" é um conjunto de seis percursos que podem ser feitos em meio, um ou dois dias. E estes são alguns deles:

Bairro Alto, a Bica, e o Cais do Sodré

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É o passeio indicado para conhecer Lisboa por dentro – começa na calçada da Glória e acaba no elevador da Bica, e pelo meio tem o Jardim Botânico, o Bairro Alto, e alguns miradouros. Quase podíamos dizer que não se trata de um, mas de vários passeios.

Belém

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Este percurso inclui a passagem pelo Padrão dos Descobrimentos, claro. Mas também passa pelo Museu Nacional dos Coches, e pela Torre de Belém. Os pastéis não estão incluídos, mas pode sempre parar a meio para não perder aquela que é, também, uma das melhores experiências de Lisboa.

Igrejas com história

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Este é um percurso diferente, para conhecer a história de Lisboa através das suas igrejas. Vai passar por todas as do Chiado e, como não podia deixar de ser, pela Sé.

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Escape rooms

Entrar numa sala e puxar pela cabeça para tentar sair dela – é este o conceito do jogo. Não há dúvida que os escape rooms são uma ótima alternativa para fugir dos programas ao ar livre. E opções não faltam: estão por todo o lado, e são um ótimo programa de grupo.

Escape The Room

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Aqui há três desafios, com diferentes níveis de dificuldade. Todos têm a duração de 60 minutos e o tamanho do grupo pode variar entre seis a dez pessoas. Os preços também variam, com o número de jogadores e o dia da semana. Ao sábado, cinco pessoas pagam 65€ (13€ por pessoa), mas se forem a uma quarta-feira, pagam 58,50€ (11,70€ por pessoa).

LX Escape

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Fica no LXFactory, e por isso é um dois em um: pode jogar e aproveitar para dar uma volta. Aqui, o cenário é altamente burlesco, e há três desafios: dois têm a duração de 60 minutos, mas há um para os mais aventureiros, que tem a duração de 90 minutos. O LX Escape recebe grupos de duas a cinco pessoas e os preços variam com a duração do desafio escolhido.

Puzzle Room

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Neste escape room há muitos desafios para resolver, mas têm todos o mesmo cenário: a cidade de Lisboa. A duração de cada desafio é de 60 minutos e os preços variam conforme o número de pessoas: grupos de duas a cinco pessoas pagam 50€ e grupos de seis a sete pessoas pagam 70€.

Museus

Têm, pelo menos, uma coisa em comum com os miradouros: são muitos. São outra das alternativas aos programas no exterior, e cada um tem uma história para contar. Lisboa tem museus para todos os gostos, e prova disso é que até há um só de doces.

MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia  

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É um museu de arte contemporâneo da Fundação EDP. Fica na zona de Belém e já deve ter tropeçado numas 500 fotografias dele. É composto por dois pólos: a Central Tejo (Museu de Eletricidade) e o (novo) edifício da arquiteta britânica Amanda Levete – o MAAT, propriamente dito. O valor da entrada varia entre os 5€ e os 9€, conforme queira visitar um, ou os dois pólos.

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Museu do Aljube – Resistência e Liberdade

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O Museu do Aljube fica em frente à Sé, na antiga Cadeia do Aljube. É um balde de água fria e uma viagem no tempo, para os tempos do Estado Novo. O valor da entrada pode variar, mas o bilhete normal são 3€. Aos domingos e feriados, até as 14h, a entrada é gratuita.

The Sweet Art Museum

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Este museu abriu em Marvila, no final de maio. Tem oito salas e em algumas delas até pode provar doces. Neste museu, ao contrário do que é normal, pode tocar em tudo e mais alguma coisa e até pode mergulhar numa piscina de marshmallows, mas só até 31 de agosto. O valor da entrada é de 20€ e crianças com menos de 4 anos não pagam.

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