Violência ou escravidão sexual, tráfico humano, trabalho escravo, casamentos forçados. Foram estes os critérios que estiveram na base de um estudo realizado pela Fundação Thomson Reuters, que tinha como objetivo descobrir quais são neste momento os dez piores países para se nascer mulher.

A fundação realizou um inquérito a 550 especialistas em direitos das mulheres, oriundos da Europa, África, América, Sudeste Asiático, sul da Ásia e Pacífico. Desde comentadores até especialistas em desenvolvimento, sem esquecer académicos, membros de organizações não-governamentais ou equipas de saúde, foram eles que identificaram os países mais perigosos para as mulheres.

Palavra "mulher" ganha novo significado no dicionário Priberam
Palavra "mulher" ganha novo significado no dicionário Priberam
Ver artigo

A Índia é o país do mundo onde as mulheres enfrentam mais riscos. Abuso físico, casamento infantil, mutilação genital feminina e ataques com ácido são frequentes, e o número de casos reportados não para de aumentar — entre 2007 e 2016, subiu 87%. Hoje, há quatro casos de violação relatados a cada hora. Em segundo lugar ficou o Afeganistão, e em terceiro a Síria. Dos dez principais países, nove estavam na Ásia, África ou Médio Oriente. O mais surpreendente é mesmo o que surge em 10.º lugar, os Estados Unidos.

Veja a seguir o Top 10 dos países onde é pior ser-se mulher.

1. Índia
2. Afeganistão
3. Síria
4. Somália
5. Arábia Saudita
6. Paquistão
7. República Democrática do Congo
8. Iémen
9. Nigéria
10. EUA