Com apenas 55 anos, a designer americana Kate Spade foi encontrada morta pela empregada esta terça-feira, 5 de junho, no seu apartamento de Park Avenue, em Manhattan, Nova Iorque. A tese de suicídio ainda não foi confirmada, mas tudo parece indicar que foi exatamente disso que se tratou.

A estilista tinha um lenço ao pescoço, preso à maçaneta da porta. Junto ao corpo foi encontrado um bilhete que dizia: "Bea, sempre te amei. Não tens culpa de nada. Pergunta ao pai."

Bea é Frances Beatrix Spade, a filha de 13 anos de Kate Spade e do marido, Andy Spade (irmão do ator David Spade). A menina estaria na escola quando tudo aconteceu. Encontrada pela empregada doméstica, esta ainda terá pedido ajuda ao porteiro, que cortou o lenço e tentou reanimá-la. Infelizmente Kate Spade já estava morta.

Um império que nasceu das malas para mulheres trabalhadoras

Foi com o marido que, em 1993, a designer Kate Spade criou uma marca com o mesmo nome. Conhecida sobretudo pelas malas, que têm vindo a ser usadas por figuras públicas como Gwyneth Paltrow, Kate Middleton ou Kate Bosworth, a marca percorreu (e continua a percorrer) o mundo.

As malas eram vistas como símbolo de entrada na idade adulta. Era como um ritual, que definia o status da mulher americana. Kate Spade criou-as a pensar principalmente nas necessidades das mulheres trabalhadoras.

Depois das malas, vieram as jóias, a roupa, o calçado, a roupa de criança e até a decoração de interiores.

Kate Spade podia sofrer de bipolaridade

O facto de ter sido sempre vista como uma mulher alegre e arrojada, de ter uma marca de sucesso e uma família aparentemente feliz, fez com que a notícia de suicídio fosse ainda mais chocante. Mas não para a irmã da designer, Reta Saffo.

Depois da notícia da morte de Kate Spade, Reta Saffo contou ao "Kansas City Star" que a irmã sofria de uma doença mental (possivelmente bipolaridade). Nos últimos três a quatro anos, revelou, a família tentou ajudar Kate, convencendo-a a internar-se na mesma clínica onde a atriz Catherine Zeta-Jones esteve. Isso nunca chegou a acontecer por resistência da empresária, que sempre teve medo de manchar a imagem divertida e alegre da sua marca. Reta Saffo disse ainda que a irmã se auto-medicava com álcool.

Além da doença, vários meios americanos falam agora da separação entre a empresária e o marido que estaria prestes a acontecer. A estilista não queria que isso acontecesse, relatam os media, mas a rutura era praticamente certa — até já viviam em casas separadas.

As investigações continuam, no entanto, de acordo com o conteúdo do bilhete deixado, a polícia acredita na teoria do suicídio.

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