Primeiro é um espirro... ou dois... ou mais. Depois são os olhos lacrimejantes e vermelhos, o nariz a pingar, congestão nasal e a sentença parece óbvia: “constipei-me!”. Mas estes sintomas podem ser enganadores e por trás deste estado mais ou menos repentino está, muitas vezes, uma rinite alérgica.

Tenho rinite alérgica ou constipação?

As diferenças entre rinite alérgica e constipação são ténues e é importante saber distinguir entre uma coisa e outra.

As alergias podem surgir em qualquer idade e a sua ocorrência tem vindo a aumentar. Nas últimas décadas os estudos realizados na Europa indicam que, as doenças alérgicas aumentam 10 a 20 por cento a cada dez anos (5). Em Portugal estima-se que 20% da população sofra de rinite, 10 % de asma, 10 % de eczema atópico e 5% de alergia alimentar (6).

Segundo um estudo da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (7), este aumento pode estar relacionado com os estilos de vida típicos do desenvolvimento, como o sedentarismo, a maior permanência no interior dos edifícios, a menor prática de exercício físico, o aumento da poluição atmosférica e de consumo de tabaco, as alterações dos regimes alimentares e a obesidade. Mas as alterações climáticas, a poluição do ar e os químicos presentes na alimentação também têm uma grande influência (8).

Corrimento nasal, espirros, nariz a pingar, olhos vermelhos com comichão e lágrimas1 são sintomas comuns às duas situações. Veja agora as diferenças:

A constipação é uma infeção das vias respiratórias superiores causada por um vírus. As secreções nasais são espessas ou amareladas, pode haver febre, dores de garganta, arrepios e dores musculares. Quando há tosse esta é seca. Embora incómoda, a constipação costuma passar em poucos dias a não ser que evolua para uma gripe.

A rinite alérgica é uma reação do sistema imunológico aos pólenes, fungos, ácaros e pelo de animais de estimação, entre outros fatores menos frequentes, que causa a inflamação das mucosas nasais 2. Não há febre nem dores corporais, os espirros são frequentes e sucessivos, e as secreções nasais são límpidas. Pode durar meses, ocorre durante todo o ano, quase sempre sazonalmente3 e manifesta-se sobretudo quando há maior presença de pólenes no ar.

Prevenir é possível

A rinite alérgica ainda não tem cura mas alguns cuidados4 podem ajudar a preveni-la:

  • Procure limpar a casa com frequência e evite a acumulação de objetos que possam juntar pó.
  • Coloque capas de plástico nas almofadas e nos colchões para reduzir a penetração dos alergénios. Almofadas decorativas são de evitar.
  • Mude a roupa da cama uma vez por semana ou de duas em duas semanas e lave-a com água quente (60ºC).
  • Mantenha os circuitos de ventilação limpos.
  • Utilizar um purificador do ar em casa também ajuda a reduzir os alergénios. Considere a possibilidade de utilizar um filtro HEPA (filtro de partículas de alta eficiência) ou um precipitador eletrostático. Estes dispositivos podem ajudar a limpar o pólen e o bolor do ar.
  • Se possível, evite atividades ao ar livre durante a manhã, o período em que os níveis de pólen são mais altos.
  • Quando regressar a casa, tome banho e lave a sua roupa com água quente para evitar transportar alergénios entre divisões.

Controlar é fácil

Mesmo com os cuidados necessários a rinite alérgica pode manifestar-se. A boa notícia é que existem medicamentos que podem controlar e travar a sua evolução, nomeadamente os anti-histamínicos.

Um exemplo é o Telfast® 120, que proporciona, durante 24 horas, um alívio rápido e eficaz dos sintomas associados com a rinite alérgica sazonal tal como espirros, comichão, corrimento nasal ou comichão no nariz e nariz entupido, olhos vermelhos e lacrimejantes.

Ao contrário de outros anti-histamínicos, Telfast® 120 não tem efeito sedativo. Pode ser vendido sem receita médica e tomado a partir dos 12 anos de idade. A dose recomendada é de 1 comprimido (120 mg) por dia, com água antes das refeições.

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Telfast®120 (Fexofenadina) está indicado no alívio dos sintomas associados com rinite alérgica sazonal, em adultos e crianças com mais de 12 anos. A dose recomendada é de 1 comprimido por dia tomado antes de uma refeição. Doentes com doença cardiovascular devem ser advertidos que os anti-histamínicos estão associados a efeitos secundários como taquicardia e palpitações. Precaução de utilização em doentes hepáticos e insuficientes renais. Medicamento Não Sujeito a Receita Médica. Leia atentamente o folheto Informativo e em caso de dúvida ou persistência dos sintomas contacte o seu médico ou farmacêutico. (1.0) SAPT.FEX.18.05.0273b Maio 2018