Há quem acredite que os astros têm o poder de fazer com que a nossa vida entre nos eixos. Uns utilizam-nos para projetar as suas intenções, que vão de encontrar o amor verdadeiro a ter rios de dinheiro. Mas e se lhe disséssemos que, aparentemente, pode utilizar os astros a seu favor para planear as suas viagens da melhor forma?

Segundo Lauren Ash, astróloga profissional da Sanctuary, plataforma digital de astrologia, esta é uma tendência crescente desde 2022, que tem ganhado força especialmente nos Estados Unidos. Afinal, a astrocartografia é "a prática de usar a astrologia para descobrir onde é que a energia de alguém está melhor alinhada com a cidade em que vive ou para onde viaja", diz a mesma, citada pela "Thrillist".

"Quando nascemos, temos um mapa astral que é criado e que é um mapa de eventos. Da mesma forma, cada cidade tem um mapa de eventos, tem uma energia, tem uma aura sobre ela", explica a astróloga. É precisamente por isso que, "dependendo dos nossos posicionamentos planetários e da energia da cidade", sentimos que nos podemos mudar para um sítio quando lá chegamos (ou, por outro lado, sabemos de imediato que nunca mais queremos lá voltar).

Dito isto, faz sentido que também seja útil no que toca a fazer viagens. Lauren Ash diz que a astrocartografia pode ser usada para viagens de curto prazo, mas não só. Na verdade, também pode ser extremamente útil para quem está a precisar de fazer uma mudança radical e permanente – e isto depende de quatro linhas planetárias diferentes, que dão quase um spoiler de como é que vários campos da vida se vão desenrolar nessa cidade, como o amor ou a produtividade no trabalho.

"Se for fazer uma viagem de curta duração, usaria a astrocartografia para encontrar uma cidade onde se divertiria mais. Se quiser fazer umas férias românticas com um amante, pode recorrer à sua linha de Vénus, porque Vénus rege o romance, a atração e a sexualidade. Enquanto algumas pessoas vão para uma cidade, trabalham muito, pensam: 'Tenho ideias. Estou a trabalhar aqui'. Isso é provavelmente mais o teu Mercúrio, que está muito mais alinhado com a forma como pensas e comunicas", explica.

No entanto, nada é vinculativo. A astróloga afiança que o facto de as influências astrológicas estarem em constante mudança pode fazer com que a cidade escolhida pela pessoa pode deixar, num determinado momento, de fazer sentido. "Os planetas movem-se, as pessoas mudam e os fluxos mudam. Por isso, há a possibilidade de, a dada altura, uma cidade começar a ficar ultrapassada", continua.

Lauren Ash destaca que a astrocartografia também pode denunciar momentos mais desfavoráveis para viajar, sugerindo adiar planos durante períodos astrológicos mais desafiantes. "Se Júpiter estiver a passar por um mau momento (que é a viagem de longo prazo) ou Mercúrio (que é a viagem de curto prazo e a comunicação), ou mesmo se estivermos apenas num espaço caótico, há alturas em que eu digo às pessoas: 'Talvez seja melhor adiar [a viagem] três meses'", revela.

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Quanto a 2025, a astróloga diz que vai ser "o ano das viagens a solo". "Júpiter [que vai entrar em Gémeos, segundo a mesma] é expansão, conhecimento, consumo de ideias e filosofia. E Gémeos é muito falador, impulsivo, curioso. Gostam de conhecer pessoas, gostam de socializar", explica. "Se já tiveram aquela viagem no vosso Pinterest, se querem fazer aquela viagem a solo, se alguma vez pensaram: 'Eu podia fazer uma viagem a solo, estou confiante, sou corajoso', Júpiter em Gémeos é a altura certa", remata.