A celebridade do momento em Portugal é uma concorrente expulsa do "Big Brother" que passou dois meses a espalhar falta de educação, agressividade e comportamentos inaceitáveis para a maioria das pessoas. E nós, cá fora, batemos palmas.
Sem glória e sem ABBA, com censura, repressão, ameaças, numa farsa podre, mascarada pelo lema "unidos pela música". A 68.ª edição do Festival Eurovisão da Canção ditou o fim do certame como o conhecemos.
As mais recentes declarações do presidente da República não podem ser encaradas como um devaneio desbocado. Elas são sinal de que algo não está bem com o mais alto magistrado da Nação.
No jogo da educação, as famílias procuram cada vez mais cartas na manga que lhes permitam um trunfo valioso: a personalização e flexibilidade do ensino para os seus filhos.
Desde os anos 80 que os políticos portugueses têm mostrado a vida familiar para construir uma imagem de maior proximidade junto do eleitorado. Ao longo dos anos, as estratégias mudaram, mas o ceticismo do público também.
Pode uma pessoa ver o "Big Brother" e, mesmo assim, interessar-se por política? Um debate de quatro horas é mais esclarecedor do que um de 30 minutos? Questões que me apoquentam.
Preferimos votar em que tem carisma, mesmo que já nos tenha mostrado ser um incompetente, do que votar num candidato que não sabemos se é bom ou mau, mas que não é carismático. É o lodo.
Novo ano, três momentos em que Portugal irá às urnas. O País atravessa mais uma crise política e o cenário para a próxima legislatura é complexo. Vale a pena entrar em 2024 com esperança?
Pedro Nuno Santos, recém-eleito secretário geral do PS, é, para quem tem uma visão simplista do País, "do norte". Mas ser de São João da Madeira não é a mesma coisa que ser do Porto, de Braga, ou sequer de Espinho, terra natal de Luís Montenegro.
O presidente da República deu explicações sobre o seu envolvimento no caso das gémeas luso-brasileiras, que receberam tratamento preferencial no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. As explicações não convencem e pecam por insuficientes e tardias.
A aversão dos portugueses à chuva contrasta com a normalidade com que, por exemplo, os alemães fazem o seu dia a dia, mesmo que esteja a cair um dilúvio.
Uma responsável de comunicação da APAV fez uma interpretação livre (e errada) de um story no Instagram e iniciou uma campanha difamatória gravíssima contra mim, que culminou numa onda de cyberbullying. E agora faço queixa a quem?
Uma melga às quatro da manhã levou-me a tomar uma decisão de vida: quero ser como o Faria, o “chefe da dupla” que não deixa a namorada ir sozinha a uma discoteca.
O ministro da Educação garante que “vale a pena apostar” na carreira docente. Estas palavras fazem tanto sentido como eu estar sempre a levar com o Presidente da República de tronco nu na televisão.
Russell Brands há por aí aos pontapés. Homens frágeis, egomaníacos, que protegidos pelo poder, influência e estatuto de celebridade, manipulam e abusam emocional e fisicamente de mulheres, com o beneplácito e silêncio de quem os rodeia.
Em França, tornou-se oficial a proibição da abaya em nome da «laicidade». Extremismo não se combate com extremismo, mas esta lição continua por aprender.
"Se as pessoas não têm nada de construtivo ou pertinente a transmitir aos demais, por que razão se dão ao trabalho de perder o seu (julgo) precioso tempo a comentar publicações?". Leia a crónica de Ana Catarina Mesquita.
Agosto termina amanhã, adeus e um queijo. Foi lindo enquanto durou. Todo ele foi papa, jovens em Lisboa, incêndios, Marcelo e Costa, Costa e Marcelo, mais incêndios, um grunho chamado Rubiales e, claro, Cristina Ferreira. Porque desde 2018 que verão que se preze tem cambalacho com Cristina.